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Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria apresenta propostas para o Portugal 2030

A Comunidade Intermunicipal de Leiria (CIMRL) defende, em sede de consulta pública da proposta de Acordo de Parceria – Portugal 2030 (PT 2030), a previsão de financiamento a projetos de estruturantes para a região, com destaque para a ampliação e reequipamento do Centro Hospitalar de Leiria e para os trabalhos de requalificação e segurança no IC2 e IC 8, “pela sua importância estratégica para as populações da região, em áreas essenciais como a Saúde, Infraestruturas e Mobilidade”.

No documento remetido ao Governo, no âmbito da discussão pública do PT 2030, os autarcas dos 10 municípios da região “apresentaram os seus contributos também em domínios estratégicos, como o Ambiente, com maior prioridade para o projeto de despoluição da rede hidrográfica do Lis, e consideram o projeto de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha, Leiria e Coimbra, um objetivo nacional, enquadrado na estratégia de mobilidade sustentável e conforme o Programa Nacional de Investimentos 2030”, refere hoje a CIM em nota.

Ao nível das infraestruturas, os autarcas defendem ainda a “construção do nó de ligação ao TGV e mantêm a prioridade nacional da abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil. No desafio da competitividade, os autarcas da Região de Leiria inscrevem projetos inovadores, como o Centro de Negócios Digital de Leiria, a construção do Centro Distrital de Formação Profissional IEFP, a ampliação do Parque de Escolas do Politécnico de Leiria e ainda o desenvolvimento do Campus da Justiça, nos terrenos da Prisão Escola”.

Por fim, na dimensão da “Infraestruturação e modernização tecnológica”, foi proposto pelos autarcas o “reforço do investimento na expansão das redes de banda larga – 5G, “abrangendo territórios de baixa densidade, de modo a colmatar a fraca conetividade digital em diversas zonas do país, em particular nas zonas rurais, que permanecem com níveis de acesso pouco adequados a serviços digitais”, pode ler-se no documento entregue”.

O Acordo de Parceria – Portugal 2030 encontra-se em discussão pública até amanhã, dia 30 de novembro, e prevê cerca de 23 mil milhões de euros, distribuídos pelos diferentes Fundos (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, Fundo Social Europeu, Fundo de Coesão, Fundo de Transição Justa, etc.), a que acrescem a outros instrumentos, entre os quais se destaca o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).