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Confederação de Reformados diz que há atrasos nas prestações da Segurança Social

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI (Confederação MURPI), diz tem recebido “inúmeras reclamações de requerentes de prestações da segurança social sobre atrasos significativos que se verificam na atribuição de diversas prestações, nomeadamente, pensões de velhice, sobrevivência, reembolso de despesas de funeral”.

Os atrasos são ainda “mais significativos nas situações em que o requerente apresenta exercício de atividade no estrangeiro em país com o qual Portugal se encontra vinculado por instrumento internacional sobre segurança social”, adianta em comunicado.

As alterações sucessivas às regras de aposentação “durante o governo do PSD/CDS-PP conduziram a que um elevado número de trabalhadores da segurança social se tenha aposentado, deixando os serviços numa situação muito precária; outras medidas promoveram a redução drástica de trabalhadores da Segurança Social que conduziram à redução de oferta” de serviços ao público.

Sublinhando que o “esforço e empenho dos trabalhadores no ativo não é suficiente para colmatar uma tão grave escassez de pessoal2.

O atual governo, com as “cativações e amarrado ao cumprimento das diretivas de Bruxelas, não tem disponibilizado os meios humanos necessários para inverter esta situação, demonstrando grande insensibilidade social perante o sofrimento e a angústia de milhares de trabalhadores e pensionistas”, frisa a Confederação.

A Confederação MURPI “exige que sejam tomadas medidas com urgência para garantir que os cidadãos portugueses recebam as prestações da segurança social a que têm direito com celeridade”.