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Conheça os países onde o Natal é proibido

Em alguns países, as celebrações natalícias são reguladas ou totalmente proibidas.

Em outros países a compra e venda de certos produtos e até as reuniões familiares são limitadas.

O país que mais recentemente entrou na lista dos que proíbem a festividade é o Tajiquistão, na Ásia central.

Esta semana as autoridades do país anunciaram que endurecerão as restrições para a celebração do Natal.

O Tajiquistão é uma república faz fronteira com o Afeganistão ao sul, com a China ao leste, com o Quirguistão ao norte e com o Uzbequistão a oeste.

A religião muçulmana é maioria no país e cresce desde que o Tajiquistão se separou da União Soviética em 1991.

No Brunei, no sudeste asiático, foi proibido o uso em público de gorros de Pai Natal ou qualquer outro tipo de indumentária relacionada.

As pessoas não muçulmanas são autorizadas a celebrar o Natal, desde que não em público. O Islão é a religião oficial do país e o sultão é o chefe religioso neste reino, que faz fronteira com a Malásia.

Como ocorre anualmente, a Arábia Saudita emitiu uma regulamentação anual que proíbe “sinais visíveis” da celebração do Natal. Tanto muçulmanos como visitantes não podem participar da celebração.

O governo determina que todos se devem orientar pelo calendário lunar e não pelo gregoriano.

Na Arábia Saudita também é proibida a celebração do Dia das Bruxas. Em 2012, 41 cristãos foram detidos pela polícia religiosa árabe acusados de “conspirar para celebrar o Natal”.

Já na China, onde convivem a abertura ao capitalismo de mercado e a proteção das tradições, há zonas onde as festividades natalícias são vetadas. Uma das cidades onde a celebração é proibida é Wenzhou (na China oriental), cuja prefeitura vetou todas as celebrações de Natal nas escolas e nos centros comunitários.

O Natal é celebrado com moderação no Iraque e na Síria, locais onde aumentaram os ataques a centros de culto cristãos desde que a guerra civil se agravou.