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Coordenadora nacional do BE reuniu com comissão de trabalhadores da PSA Mangualde

A Comissão Coordenadora de Viseu do Bloco de Esquerda, com a presença da coordenadora nacional Catarina Martins, reuniu-se com a comissão de trabalhadores da PSA – Mangualde, “reafirmando assim o seu compromisso com as lutas concretas dos trabalhadores e trabalhadoras nomeadamente do Interior do país”, anuncia o BE.

“Num contexto político e social em que cabe sistematicamente aos trabalhadores a parte mais fraca do poder negocial, é preciso ter a coragem política de reafirmar com toda a convicção que são estes trabalhadores e trabalhadoras que diariamente constroem e desenvolvem o país”, refere o Bloco em comunicado.

Acrescentando que “avançou-se no sentido de alinhar esforços em torno da necessidade de regulamentar o banco de horas de forma a que este não funcione na prática como maneira de as empresas pagarem menos pelo trabalho extraordinário ou assim desregularem a semana regular de trabalho conformando a jornada de trabalho às necessidades conjunturais das empresas”.

Outros dos assuntos abordados diz “respeito ao combate ao abuso na contratação em regime de outsourcing e da luta para abranger estes trabalhadores nas convenções coletivas e acordos de empresa em vigor, contrariando assim um dos efeitos da precariedade que é o de dividir os trabalhadores entre espécie de trabalhadores de primeira e trabalhadores de segunda”.

Por parte da Comissão de Trabalhadores da PSA veio o “apelo ao apoio, que estará a ser dirigido aos vários agentes políticos, para uma ajuda no resgate de um Seguro de Complemento de Reforma que, por iniciativa da empresa e não dos trabalhadores, migrou para o estado espanhol causando assim uma sobretaxação muito penalizadora para os trabalhadores abrangidos – mais de 500 – que poderão pagar mais de 50% de impostos sobre o valor a receber”.

O Bloco de Esquerda, junto da sua coordenadora Catarina Martins, “compromete-se a manter o diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras da PSA de forma a assegurar que estes têm do seu lado uma força política com quem podem contar no que respeita às suas lutas concretas e à sua valorização social, uma força política que não faz concessões aos interesses económicos dos mais fortes e às suas relações tentaculares com o poder”.