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D.A.M.A., ator João Reis e “Killology” na programação dos próximos dias do Convento São Francisco

É já amanhã, quinta-feira, às 19h00, que o ator João Reis contracena com Nuno Aroso em “A Fog Machine e outros poemas para o teu regresso”, um espetáculo-concerto a acontecer no grande auditório do Convento São Francisco. Na sexta-feira, às 21h30, os D.A.M.A. apresentam-se, no grande auditório, num formato mais intimista.

E no sábado, às 18h00, na black box, Gonçalo Carvalho interpreta “Killology” de Gary Owen, um espetáculo que é também um jogo e remete para uma reflexão sobre o impacto que os videojogos têm nas atuais sociedades.

“A Fog Machine e outros poemas para o teu regresso” reflete a constante procura poética que caracteriza o trabalho de Nuno Aroso, bem como a sua procura em renovar o conceito de concerto enquanto espetáculo completo e multidisciplinar. Como resultado, este espetáculo-concerto apresenta três obras musicais compostas por João Oliveira, Arturo Fuentes e Martín Bauer, uma obra de Lei Liang e um trabalho original de Gonçalo M. Tavares, a que se junta ainda a encenação e interpretação do próprio, com o ator João Reis.

Já na sexta-feira, os D.A.M.A. convidam o público a embarcar numa viagem mais intimista e emocional pelas canções dos seus 4 álbuns de originais, num registo diferente a que, quem já assistiu aos concertos da banda, se habituou. Neste concerto, a energia contagiante das suas atuações ao vivo dará lugar a um ambiente familiar de sala de estar, que contribuirá para uma ainda maior proximidade da banda com o público.

Por fim, o impacto que determinados videojogos têm nas sociedades é já um fenómeno alvo de análise de toda a comunidade. “Killology” escrita por Gary Owen é um jogo em que ganhamos pontos conforme a originalidade da morte de um indivíduo. É também um espetáculo que formula questões sobre o rasto de destruição que estes deixam, abordando a moralidade do jogo, a falta de legislação dos mesmos e o acesso livre por parte de crianças de todas as idades. Encenada por Gonçalo Carvalho, “Killology” cruza a realidade com a ficção que, cada vez mais, tragicamente se vão aproximando.