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Deputado do PSD questiona Governo sobre continuação do IC6 e IC7

O deputado Carlos Peixoto questionou o Governo sobre a conclusão do IC6 até Seia, a construção do denominado IC7, entre Seia e Celorico da Beira, e a duplicação ou reconversão em autoestrada do IP3.

“O Governo vai ou não executar as obras de conclusão do IC6, até Seia, distrito da Guarda e conta ou não efectivar depois a ligação à A25, via IC7, atravessando os concelhos de Seia, Gouveia e Celorico da Beira? Em caso afirmativo, com que calendarização?”, questionou o deputado eleito pelo distrito da Guarda.

Nas perguntas enviadas ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, o social-democrata, diz que o Governo “parece tratar questões que lhe são colocadas pelos deputados e pelo órgão de soberania Assembleia da República (AR) com a mesma displicência com que trata os utentes do IP3 e a população da corda da Serra da Estrela”.

Recordando que os deputados do PSD dos distritos Guarda, Viseu e Coimbra colocaram estas questões a 3 de Janeiro deste ano.

“A nada disso o Governo deu resposta, não obstante o artigo 229 nº. 3 do Regimento da AR estabelecer um prazo de 30 dias para o efeito, numa regra que deveria ser levada a sério, por se destinar a valorizar a acção do Parlamento, a tornar eficaz a fiscalização da acção do Governo e a levar ao conhecimento dos eleitores informações sobre matérias que lhes dizem respeito”, sublinha.

Acrescentando que as obras de asfaltamento do IP3 “arrastam-se penosamente” e, numa via “estruturante para o centro do país, com um tráfego intenso de veículos pesados de mercadorias, ligeiros, e ambulâncias em emergência, os trabalhos ocorrem numa impressionante e indesculpável lentidão, que nem a covid-19 explica, até porque a maioria (senão a totalidade) das empresas de construção civil não reduziram a sua actividade”.

O IC6 continua por acabar no meio de um eucaliptal, entre Tábua e O. Hospital

Em relação às obras dos IC6 e IC7, Peixoto diz ser “razoável que o Governo ponderasse eleger esses projetos como prioritários e decidisse de uma vez por todas, sem ilusões ou sem uma falsa gestão de expectativas das populações, se quer ou não e se vai ou não realizar esses investimentos, tornando mais competitiva uma região que precisa de investimento público como de ‘pão para a boca’”.

“O Governo vai ou não executar as obras de conclusão do IC6, até Seia, distrito da Guarda e conta ou não efectivar depois a ligação à A25, via IC7, atravessando os concelhos de Seia, Gouveia e Celorico da Beira? Em caso afirmativo, com que calendarização?”, conclui.