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Desassoreamento do Mondego vai custar 4 milhões de euros

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra irá analisar e votar, na sua reunião de amanhã, uma proposta de adjudicação do “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte de Coimbra” à Mota Engil – Engenharia e Construção S.A., pelo valor de 4.031.140 euros (c/IVA) e um prazo de execução de 730 dias.

O júri do concurso justifica a escolha da Mota Engil “por ser a que, de acordo com a ordenação das propostas e face ao critério de adjudicação (…), apresenta o mais baixo preço e se encontra nas condições legais e formais exigidas”.

Recorde-se que o preço base deste concurso era de 4.716.981 euros (s/IVA) e o prazo de execução de 730 dias.

No ponto seguinte da reunião camarária é ainda proposto adjudicar à Engisphera – Egenharia, Lda a aquisição de serviços de fiscalização e coordenação de segurança em obra e gestão da qualidade e ambiente da empreitada para o desassoreamento da albufeira do açude-ponte em Coimbra, pelo valor de 246.676,50 euros (c/IVA). Ou seja, o desassoreamento e a respetiva fiscalização de obra vão custar cerca de 4.250.000 euros.

“Os trabalhos de desassoreamento visam repor o leito do rio ao nível de 1985, ano da construção do Açude-Ponte de Coimbra, dragando, numa extensão de 3,5 km, de jusante para montante, a partir do Açude-Ponte”, refere ainda a autarquia em comunicado.

Prevê-se retirar do leito do Mondego um volume de 700 mil m3 de areia, estando planeado o seu reaproveitamento prioritário na reconstrução das margens e em zonas do rio com défice sedimentar.