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Desceu o pano do Festival Caminhos em Coimbra

Os vencedores da XXIII edição dos Caminhos Film Festival já foram anunciados. O Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu foi atribuído à animação “Água Mole” de Laura Gonçalves e Xá. A cerimónia de entrega de prémios decorreu, ontem, no Teatro Académico de Gil Vicente.

Na Seleção Ensaios, o Prémio de Melhor Ensaio Nacional foi entregue a “78.4 FM” de Tiago Amorim, pela “forma inteligente de contar uma história de amor e de perda, de sonho e de sucesso”; e o vencedor do Melhor Ensaio Internacional FNAC foi “Waiting Time” de Clara Stern, da Film Academy Vienna, “pela pertinência do tema abordado”.

Já na Seleção Ensaios foram ainda atribuídas duas Menções Honrosas, para os filmes “Art of Moving” de Liliana Marinho de Sousa (Menção Honrosa Ensaio Nacional); e “Place to Be” de Ido Chen e Ilan Bar, da Minshar School of Art, Israel (Menção Honrosa Ensaio Internacional).

Após as deliberações do Júri de Imprensa, o Prémio do Júri de Imprensa CISION foi atribuído ao filme “António Um Dois Três” de Leonardo Mouramateus, pela “arquitetura narrativa original”, “a relação orgânica entre personagens e narrativa”, e “o facto de o filme não seguir um modelo ou referência óbvios”.

Marco Martins leva para casa o Prémio Don Quijote atribuído pelo Júri IFSS /FICC, com o seu filme “São Jorge”, “pelo modo artístico de mostrar o problema social europeu”.

Na Seleção Caminhos, o Prémio Revelação foi entregue a Mauro Soares, “pela intensidade da personagem” a que deu vida no filme “António Um Dois Três”, de Leonardo Moura Mateus. Ainda na mesma seleção, foram atribuídos os Prémios Técnicos. O prémio de Melhor Comunicação IVITY Brand Corp foi atribuído a “Tudo o que imagino” de Leonor Noivo; a João Lucas foi entregue o prémio de Melhor Banda Sonora Original, no filme “A gruta de Darwin” de Joana Toste.

No que diz respeito aos argumentos, o Melhor Argumento Adaptado foi o do filme “O Dia em que as Cartas Pararam”, de Cláudia Clemente; enquanto o Melhor Argumento Original foi o do filme “Tudo o que Imagino”, de André Simões e Leonor Noivo, tendo ainda recebido uma Menção Honrosa, neste âmbito, o filme “Surpresa” de Paulo Patrício. O prémio de Melhor Som foi entregue a Armanda de Carvalho, António de Sousa Dias, João Ganho e Tiago Matos, pelo seu trabalho no filme de Susana de Sousa Dias, “Luz Obscura”. Helena Inverno recebeu o prémio de Melhor Montagem em “Notas de Campo”,de Catarina Botelho. Os prémios de Melhor Caracterização, Melhor Realização, Melhor Guarda-Roupa e Melhor Fotografia foram entregues respetivamente a Márcia Lourenço, em “Coelho Mau” de Carlos Conceição; Sebastião Salgado, na curta-metragem “Já Passou”; Susana Abreu e Ticiana Passos, em “Histórias de Alice”, de Oswaldo Caldeira; e João Ribeiro (AIP) em “Rosas de Ermera”, de Luís Filipe Rocha.

João C. Martins (JONI) recebeu “pela riqueza e rigor que confere contexto e credibilidade à história” o prémio de Melhor Direcção de Arte, em “Histórias de Alice”, de Oswaldo Caldeira.

No que concerne aos intérpretes, venceram: Joana Pais de Brito, o Prémio de Melhor Atriz Secundária em “A Mãe é que Sabe” de Nuno Rocha; José Raposo, em “São Jorge” de Marco Martins, como Melhor Ator Secundário; Ana Bustorff, Melhor Atriz, em “O Dia em Que as Cartas Pararam”; e Nuno Lopes, Melhor Ator, no filme “São Jorge” de Marco Martins.

Os Prémios Oficiais da Seleção Caminhos foram entregues a: “Quem é Bárbara Virgínia?”, de Luísa Sequeira (Melhor documentário Universidade de Coimbra); “Última Chamada”, de Sara Barbas (Melhor Animação Frutibairrada); “Humores Artificiais”, de Gabriel Abrantes (Melhor Curta Turismo do Centro); “António Um Dois Três”, de Leonardo Mouramateus (Melhor Longa-metragem); e “Água mole”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves (Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu). Ainda nos Prémios Oficiais, o filme “Vou-me Despedir do Rio”, de Pedro Cruz, recebeu uma Menção Honrosa de Melhor Documentário; o filme “Coup de Grâce” a Menção Honrosa de Melhor Curta; e o filme “A Tocadora” a Menção Honrosa de Melhor Animação.

 


O Prémio do Público Chama Amarela foi atribuído ao filme “Coração Negro”, de Rosa Coutinho Cabral.