O jornalista e diretor da CentroTV, Paulo Lencastre Leitão, é finalista da V edição do Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa, uma iniciativa da Representação da Comissão Europeia em Portugal.
O prémio no valor de 5 mil euros terá a divulgação dos vencedores nas comemorações do Dia da Europa, 9 de maio, em Évora.
Paulo Lencastre Leitão é um dos finalistas na categoria “Regional” dos prémios que são uma homenagem ao jornalista, Fernando Sousa, durante vários anos correspondente em Bruxelas do SIC e que faleceu prematuramente.
A reportagem vídeo finalista de Paulo Leitão intitulada “Filhos de um deus menor encontram futuro na formação profissional”, retrata o trabalho da associação ARCIAL com jovens e adultos, com problemas de deficiência desde 1980, e tem apostado na criação de cursos profissionais com apoio de Fundos Europeus, para os habilitar com ferramentas para enfrentar o mundo do trabalho. A ARCIAL intervém ativamente na comunidade, permitindo a reabilitação do indivíduo através da integração social, ocupacional, formativa e profissional, promovendo a cidadania e o bem-estar.
“Fomos conhecer a realidade destes cursos e depois a integração dos formandos na realidade do dia a dia profissional”, refere Paulo Leitão.
“É sempre uma honra ser finalista de um dos principais prémios de jornalismo do país e mesmo que não vença já é um grande reconhecimento do trabalho de qualidade que a CentroTV tem feito ao longo de quase dez anos”, frisa Paulo Leitão.
“Este trabalho também tem um significado especial para mim, uma vez que a minha mãe foi uma das fundadoras da ARCIAL”, salienta, acrescentando que “caso ganhe o prémio já comuniquei à direção da ARCIAL que irei doar mil euros para a instituição”.
Do total de candidaturas, 12 foram recebidas na categoria “Estudante”, 18 na categoria “Regional” e 33 na categoria “Nacional”, adianta a Comissão Europeia em nota de imprensa.
Os temas das peças apresentadas a concurso foram “bastante diferenciados e refletem o ano de 2021 abrangido por esta edição, incluindo: impacto e respostas à pandemia criada pelo coronavírus, aumento de movimentos populistas e de extrema-direita, partidos políticos portugueses, sustentabilidade, energia, agricultura, integração de migrantes e refugiados, proteção de direitos fundamentais, políticas sociais, desmitificação da deficiência, empreendedorismo, Brexit, cultura e desinformação”, realça.
Este Prémio, promovido pela Representação da Comissão Europeia em Portugal no “âmbito do respeito pela liberdade e o pluralismo da comunicação social, é atribuído a jornalistas e a estudantes do ensino superior de cursos de jornalismo ou comunicação social que tenham contribuído de forma notável para clarificar questões importantes a nível europeu ou que tenham promovido um melhor conhecimento das instituições ou políticas da União Europeia em Portugal”.
“Serve, ainda, para homenagear o jornalista Fernando de Sousa (1949-2014), protagonista de uma longa e marcante carreira dedicada aos assuntos europeus”, conclui..