A Palavra do Ano é uma iniciativa da Porto Editora que tem como principal objetivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida.
Em 2024 os portugueses escolheram como Palavra do Ano: Liberdade, no ano em que se comemoraram 50 anos do 25 de abril de 1974.
As palavras candidatas eram “Auricular”, “Conflitos”, “Fogos”, “Imigração”, “Inclusão”, “INEM”, “Jovem”, “Liberdade”, “Polícia” e “Transportes”.
As palavras que encabeçavam a lista de mais votadas na véspera do fecho das escolhas, em 30 de dezembro, eram “Conflitos”, “Imigração” e “Liberdade”, de acordo com a Porto Editora.
Em nota, a editora indicou que a palavra “conflitos” acabou com 21,3% dos votos emitidos na plataforma da eleição e “imigração” com 21,2%, sem especificar o número absoluto de votantes.
A lista de palavras candidatas a Palavra do Ano é “produto do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online dos dicionários da Porto Editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses através do site www.palavradoano.pt”, diz a concluir.