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Ex-secretário de Estado, José Canavarro, não vai a julgamento por corrupção passiva

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu que José Manuel Canavarro, ex-secretário de Estado da Administração Educativa, e José Almeida, ex-diretor regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, não devem responder por corrupção passiva no julgamento que se vai iniciar em 2021, sobre um grupo de colégios privados que recebeu 300 milhões de euros do Ministério da Educação, entre 2005 e 2013, por via de contratos de associação com o Estado.

Professor universitário, José Manuel Canavarro foi deputado à Assembleia da República (PSD), pelo círculo de Coimbra, e secretário de Estado da Administração Educativa no XVI Governo.cinco administradores do grupo GPS:

Os outros cinco arguidos, dirigentes do grupo GPS, também se livram da acusação por corrupção ativa, mas serão julgados por burla qualificada. São eles António Calvete (presidente do conselho de administração e deputado entre 1999 e 2002, eleito pelo círculo de Leiria do PS), Manuel Madama, Fernando Catarino, António Madama (que renunciou ao cargo no conselho de administração em novembro de 2016) e Agostinho Ribeiro,, avança hoje o JN.