Uma mostra do pintor Mário Silva está patente no Convento São Francisco, na Galeria de Exposições Temporárias do Edifício Chiado e na Galeria Pinho Dinis, na Casa Municipal da Cultura – e cada um deles acolhe trabalhos do pintor que correspondem a distintos períodos da sua vida e obra.
A exposição está patente até ao próximo dia 20 de outubro.
Na inauguração que decorreu no passado sábado, o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado salientou que esta exposição pretende “manter presente na memória a obra e a vida de um inconformado”. “Três anos depois [da sua morte], queremos garantir que temos presente a sua memória e que temos presente a sua criação artística”, reforçou o autarca.
Mário Silva expôs, pela primeira vez, individualmente, em 1957, no salão do Café Nicola. Sessenta e dois anos depois, e três anos após a sua partida (1929-2016), a obra do conimbricense é, assim, revisitada numa viagem ao passado, onde se podem apreciar alguns dos seus trabalhos, produzidos desde a década de 40 até aos finais de 2010.
A mostra pode ser visitada na Galeria Pedro Olayo (Filho) do Convento São Francisco, que tem patente ao público as obras que o autor criou nas décadas de 1940 a 1970; na Galeria de Exposições Temporárias do Edifício Chiado, que acolhe as obras concebidas no período que vai de 1970 a 1990; e na Galeria Pinho Dinis, na Casa Municipal da Cultura, onde estão as mais recentes obras do mestre, realizadas entre as décadas de 1990 a 2010.