Só um cirurgião sonhador se poderia desfazer dos verbos, predicados e adjetivos para descrever “saudade”, tudo por causa de uma mulher, a sua. Linhares Furtado, o cirurgião que em 1969 começou a reescrever a história da cirurgia portuguesa, revela agora, em público, o seu outro lado, o de artista, porque foi com a pintura e o desenho que se completou o molde perfeito talhado para as suas mãos de cirurgião.
É essa “nova” história que agora se exibe na exposição de pintura e desenho que o cirurgião Linhares Furtado inaugura no dia 22 de agosto, no Pavilhão Centro de Portugal.
É ali que se conta uma nova história, com novos fatos e muita emoção. A homenagem à sua mulher, Arminda San-Bento, é a pedra de toque que justifica a abertura deste novo livro na vida de Linhares Furtado, o cirurgião que, nos tempos livres, se transformava em pintor. Primeiro recorrendo a um simples papel de embrulho e um lápis e só depois, a tela, o óleo e o acrílico.
As hortênsias, azáleas, orquídeas, as ilhas, o mar, as nuvens, os filhos, os netos e, o mais importante que tudo, a “sua Arminda” foram a inspiração. É de tudo isto que fala a sua exposição de pintura, porque era tudo isto que desafiava o cirurgião Linhares Furtado.
A exposição estará patente a partir de dia 22 de Agosto no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, podendo ser visitada de terça-feira a sexta entre as 14h30 e as 19h. Aos Sábados e Domingo o horário é entre as 15h e as 19h30.