O Município de Tondela continua a executar os trabalhos nas faixas de gestão de combustível, integrados no programa do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, abrangendo as redes primária e secundária.
Nas Zonas Industriais de Vilar de Besteiros e do Lajedo, que integram a rede secundária, estão a ser realizados trabalhos de gestão de combustível, na faixa de 100 metros de proteção, ao longo de 38 hectares.
Por sua vez, na rede viária estão a ser executados trabalhos em várias freguesias do concelho, com intervenção nas faixas de gestão de combustível de 10 metros. Está prevista a execução em mais de 145 hectares, num investimento superior a 165 mil euros.
Através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), realizam-se, ainda, trabalhos na rede primária, numa faixa de 125 metros, que atravessa as áreas das Unidades Baldias de Caselho (freguesia de Guardão) e Santiago de Besteiros, respetivamente.
Existem ainda trabalhos de manutenção realizados, simultaneamente, pelo Município de Tondela, através das suas equipas e outros prestadores de serviços.
As intervenções na rede secundária são desenvolvidas somente nos espaços florestais e compreendem o corte total de mato, a redução da densidade do arvoredo cumprindo a distância mínima de 10 metros, entre as copas do pinheiro bravo e do eucalipto, e de quatro metros nas demais espécies arbóreas florestais, assim como a respetiva desramação das árvores.
Já a rede primária contempla a criação de faixas de redução ou faixas de interrupção de combustível com uma largura não inferior a 125 metros, que criarão compartimentos de redução da carga combustível, contribuindo assim para a defesa da floresta e aglomerados populacionais contra os incêndios.
“Estas ações no terreno permitem, por um lado, a manutenção do ambiente e a sua valorização paisagística, mas também incrementar as condições de segurança para os utilizadores das vias”, salienta em nota a autarquia. “Têm ainda, como principal objetivo, criar uma barreira na propagação do fogo, diminuir a sua intensidade, criar zonas de oportunidade de combate e garantir condições mínimas de trânsito em situação de emergência”, conclui.
