A Câmara Municipal (CM) de Coimbra contratou a empresa TFalcon Madeira para prestação de serviços de falcoaria no Mercado Municipal D. Pedro V, durante seis meses, às sextas-feiras e aos sábados, pelo período de quatro horas diárias, tendo-se o serviço iniciado em dezembro.
“A iniciativa, que tem tido uma recetividade muito favorável por parte de comerciantes e utentes em geral, é agora alargada através de ações-piloto, sem custos acrescidos, a mais três áreas da cidade: Praça 8 de Maio, Largo da Portagem e Convento São Francisco”, refere em nota de imprensa a autarquia.
“Uma das problemáticas com que se debatem os centros urbanos nos dias de hoje é a proliferação exponencial de algumas espécies, como os pombos, que acarretam riscos para a higiene e limpeza dos espaços públicos e que danificam o património”, salienta.
Sendo o Mercado Municipal D. Pedro V um espaço destinado, essencialmente, à comercialização de alimentos, a CM Coimbra “contratou um serviço de falcoaria, que tem sido muito usado junto de aeroportos, cadeias hoteleiras, esplanadas e espaços públicos de interesse turístico para ajudar na mitigação destas situações”.
O sucesso da iniciativa “leva agora a empresa a propor à autarquia o estabelecimento de ações-piloto, sem custos acrescidos, que levam o serviço de falcoaria à Praça 8 de Maio, Largo da Portagem e Convento São Francisco”, adianta ainda a edilidade.
No Mercado Municipal os falcões podem ser vistos às sextas-feiras e aos sábados, enquanto na Praça 8 de Maio será às terças-feiras (dias 18 e 25 de fevereiro; 10 e 17 de março); no Largo da Portagem às quartas-feiras (dias 19 e 26 de fevereiro; 11 e 18 de março); e no Convento São Francisco às quintas-feiras (dias 20 e 27 de fevereiro; 12 e 19 de março).
O método consiste na libertação de aves de rapina, neste caso falcões, que afastam outras aves, como, por exemplo, pombos e gaivotas, estando os mesmos treinados para não agredir.
Esta iniciativa é também encarada pela autarquia como de “componente lúdica e didática, pois permitirá a interação destes animais com as pessoas, desde logo por não serem comummente vistos a sobrevoar locais públicos, contribuindo também para a dinamização destes locais”.