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Feira digital de Seia com mais de 3.500 kg de queijo vendidos

A aposta no formato digital da Feira do Queijo Serra da Estrela – Seia revelou-se um êxito, tanto pelos valores quantificáveis, de que é exemplo o número de encomendas (3750), como pela promoção e visibilidade que conferiu aos produtores e ao território, referiu esta manhã o Presidente da Câmara Municipal, Filipe Camelo, no decorrer da reunião do executivo, anuncia a autarquia.

O certame, que este ano “ganhou vida no Marketplace Dott, o maior shopping online de Portugal, teve início, como habitualmente, no sábado de Carnaval (13 de fevereiro), excedendo as expectativas de vendas logo na primeira quinzena, frisou o edil, o que levou a autarquia a prolongar o certame até à Páscoa (13 de abril)”, adianta o município em nota.

No balanço dos dois meses da feira (13/02 a 13/04), além do número de encomendas, Filipe Camelo realçou a “quantidade de produtos vendidos, perto de 5.800, o que não deixa de ser significativo face ao número de produtores que participaram de evento – 20 produtores de produtos endógenos do território, 12 de queijo, 3 de enchidos, 2 de vinho e bebidas espirituosas, um de pão e bolos e dois de mel”, enfatizou.

“Apesar de ser muito diferente do evento físico, em especial pela singularidade do programa de animação que habitualmente acompanha a feira, o retorno que obtivemos dos produtores do setor alimentar foi muito positivo. Foi uma lufada de ar fresco, revelando-se um importante contributo no escoamento dos produtos, em especial junto dos pequenos produtores, numa altura particularmente difícil, de forte contenção da atividade económica devido ao confinamento generalizado no território nacional, rematou o autarca senense”, sublinha a edilidade

O produto “rei efetivamente foi o queijo, com mais de 3,500 quilos vendidos, seguido do enchido, com perto de 2000 produtos vendidos, da Broa e do Bolo Negro, mas também do mel”.

“É, igualmente, interessante analisar a proveniência dos compradores, reveladora do interesse nos produtos senenses nas zonas mais populosas do país, Lisboa e Porto, embora a procura tenha sido generalizada de norte a sul do país, inclusive ilhas”, realça ainda a Câmara.

Acrescentando que a “mobilização de recursos para o digital criou, portanto, as condições para que os produtores pudessem escoar os seus produtos, revelando-se um sucesso, facto também impulsionado por a autarquia senense ter assegurado todas as despesas inerentes à operacionalização do evento, desde a comercialização na plataforma, ao acondicionamento dos produtos, e aos portes de envio”.

“Esta foi também uma forma de capacitar os produtores para o mercado digital, em crescente expansão nos dias de hoje”, conclui.