Passados alguns dias da Festa da Primavera – AEOH a Florir, e em jeito de rescaldo, é imperioso tornar público o sentir do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital acerca dum momento marcante da sua vida, afirma a escola.
A Festa da Primavera é um “momento simbólico de tudo o que o caracteriza enquanto escola pública. Nascida após um momento trágico do concelho de Oliveira do Hospital, e com o intuito de trazer alguma cor a uma Primavera que se avizinhava sombria, o AEOH floriu em 2018 e continua a florir hoje em dia. Este ano ainda mais, depois de dois anos em formato digital”, frisa em nota.
“São três dias em puxamos os galões e mostramos o nosso espírito de missão. E é com orgulho, e também muito suor, que juntamos duas centenas de alunos ao ar livre para um concerto de flauta; que organizamos debates e palestras sobre os mais variados temas; que concretizamos atividades desportivas mais radicais; que servimos um jantar vínico de excelência; que vamos ao e somos teatro; que desfilamos pelas ruas do concelho com bonitos chapéus coloridos; que fotografamos e desafiamos a fotografar; que brincamos aos jogos e a brincar ensinamos; que, abelhudos, falamos da importância das abelhas; que pintamos e nos mostramos; que nos desmultiplicamos em pequenos concertos; que defendemos o nosso território e apelamos a hábitos de vida saudável”, sublinha ainda a escola.
Por todo o concelho se “sentiu a festa da Primavera. Foi rara a casa onde ela não chegou e rara a família que não se viu envolvida nesta onda AEOH a Florir”.
Os alunos, os professores, os auxiliares de ação educativa e as famílias foram de “uma dedicação exemplar que só engrandece o Agrupamento de Escolas. As parcerias estabelecidas foram cirúrgicas e essenciais ao sucesso da iniciativa. Um enorme bem-haja à Câmara Municipal, ao Conservatório de Seia, à Orquestra Music’arte, à comunicação social, a todas as instituições, ao comércio local e a todos os que colaboraram – aos da casa e aos de fora”.
Este evento “espelha a qualidade do serviço educativo público. Espelha o ‘vestir a camisola’ pelo AEOH”, conclui.
