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Festival das Artes em Coimbra entre 19 e 28 de julho

A 11ª edição do Festival das Artes, que vai decorrer de 19 a 28 de julho no Anfiteatro Colina de Camões e noutros espaços da cidade, foi hoje apresentada ao público, numa sessão que decorreu na Quinta das Lágrimas.

A vereadora da Cultura da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Carina Gomes, destacou o crescimento e reforço da identidade do festival e o apoio da autarquia ao evento. “É cada vez mais um festival da cidade, da região e do país (…) que tem merecido a confiança e o reconhecimento de tantas instituições e do público” e a autarquia “esteve ao lado da Fundação desde a primeira edição”, afirmou Carina Gomes.

A vereadora da CM Coimbra começou por destacar o crescimento do festival. “Ele tem crescido em dimensão, em importância e em reconhecimento local, regional e nacional”, realçou, salientando “a ligação cada vez mais forte do festival ao território e aos agentes culturais da cidade” e dando, como exemplo, a aproximação do Festival das Artes ao Festival QuebraJazz, o que promove “a circulação de públicos e um conhecimento cada vez mais alargado de ambos os eventos”.

E o Convento São Francisco tem tido um papel fulcral nesse campo, pois tem cumprido a “missão de catapultar alguns dos eventos mais importantes da cidade e da região”. É lá que vai acontecer, por exemplo, o concerto de abertura e mais outros dois espetáculos do festival.

“O 11º Festival das Artes decorre numa cidade que é candidata a Capital Europeia da Cultura em 2027”, frisou ainda Carina Gomes, referindo que “é muito importante que este festival seja cada vez mais reconhecido”. E essa aposta reflete-se não só na disponibilização do Convento São Francisco, mas também no apoio financeiro da CM Coimbra, de 70 mil euros. Esse apoio foi aprovado na reunião de ontem do executivo municipal.

A 11ª edição do Festival das Artes entra, assim, na sua segunda década com o fulgor dos primeiros anos e com um tema e um programa que vão marcar a cultura da região Centro neste verão. Coimbra vai vestir-se de “Luz e Sombra” para receber os mais diversos espetáculos das mais variadas áreas, tais como a música, o teatro, a dança, o cinema, a fotografia, as artes plásticas, o património e a literatura.

O Anfiteatro Colina de Camões, nos jardins da Quinta das Lágrimas, será o palco principal do festival que oferece 25 eventos culturais distribuídos por sete ciclos.

O concerto de abertura terá lugar no dia 19 de julho, pelas 21h30, no grande auditório do Convento São Francisco, e será protagonizado pelo Ensemble Mediterrain, com a direção de Bruno Borralhinho. Este espaço acolhe ainda, no dia 21 de julho, pelas 21h30, outro espetáculo, um concerto coral, protagonizado pela Camarata Atlântica, com direção de Ana Beatriz Manzanilla. Já a 27 de julho, a antiga igreja do Convento São Francisco, recebe, pelas 21h30, um recitar de órgão e violoncelo barraco, interpretado por Avres Serva, com direção de Nuno Oliveira.

O encerramento do festival fica a cargo da Orquestra Filarmónica Portuguesa, com a direção do maestro Osvaldo Ferreira.

A sessão de apresentação contou também, entre outros, com a presença do diretor do Festival das Artes, Miguel Júdice, da presidente da Fundação Inês de Castro, Cristina Castel-Branco, e da diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes.