O incêndio que deflagrou na tarde de 16 de setembro na localidade de Carvalhosas, no concelho de Coimbra, foi dado como dominado esta manhã, pelas 08h00. As chamas, que se alastraram rapidamente devido ao vento forte e à vegetação seca, mobilizaram mais de 200 operacionais e quatro meios aéreos.
Quatro bombeiros sofreram ferimentos ligeiros e foram transportados para o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra.
A A13 foi reaberta entre os nós de Coimbra e da A13-1, em Almalaguês.
O fogo, que começou numa zona florestal densamente povoada por eucaliptos e pinheiros, atingiu proporções preocupantes durante a noite de segunda-feira, obrigando ao corte da A13 e evacuação de uma escola. Apesar da rapidez na intervenção dos bombeiros, o terreno acidentado e as condições meteorológicas adversas dificultaram os trabalhos, forçando as autoridades a pedir reforços de equipas e meios aéreos. Helicópteros e aviões foram cruciais para impedir que o fogo atingisse áreas urbanas.
Ao longo da madrugada, os bombeiros conseguiram circunscrever as chamas, o que permitiu que o incêndio fosse declarado como dominado nas primeiras horas desta terça-feira. Apesar do controle da situação, permanecem no terreno 307 operacionais apoiados por 98 viaturas e dois meios aéreos para consolidar o perímetro e evitar reacendimentos, uma preocupação constante dado o histórico de incêndios florestais na região.
Segundo as autoridades, o incêndio destruiu uma vasta área de floresta.
As causas do incêndio ainda estão sob investigação, mas as autoridades não descartam a possibilidade de origem humana, uma vez que a região tem sido alvo de ações negligentes no passado.
O Comandante Distrital de Operações de Socorro alertou para a continuação do risco elevado de incêndios nos próximos dias, apelando à população para manter uma vigilância ativa e tomar todas as precauções necessárias.