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Fogos de outubro continuam sem arguidos constituídos

Foto: Arquivo "Incêndios Florestais em Portugal", de Mariline Alves

Apesar de terem passado quase sete meses, os incêndios de outubro, onde morreram 49 pessoas, ainda não têm nenhuns responsáveis apurados.

“As investigações relacionadas com os incêndios de outubro prosseguem. Estas investigações, desde logo as respeitantes a incêndios com vítimas mortais, não têm arguidos constituídos”, adiantou hoje à CentroTV fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

.Das 49 vítimas mortais ocorridas nos incêndios de 15 e 15 de outubro, 24 ocorreram no distrito de Coimbra (metade das quais no concelho de Oliveira do Hospital e as restantes 12 nos municípios de Arganil, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua) e 17 em Viseu (Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão e Tondela), tendo os restantes óbitos sido registados na autoestrada que liga Aveiro a Vilar Formoso (A25), nas zonas de Sever do Vouga (Aveiro) e de Pinhel (Guarda), e no concelho de Seia (Guarda).

 A mesma fonte revelou que, ao contrário do que aconteceu nos incêndios de Pedrógão Grande, no caso de outubro “foram instaurados vários inquéritos autónomos”.

Os incêndios de outubro de 2017, que atingiram 36 concelhos da região Centro, provocaram 49 mortos e cerca de 70 feridos, e destruíram total ou parcialmente perto de 1.500 casas e cerca de meio milhar de empresas.