A Guarda Nacional Republicana realizou, de 13 a 19 de agosto, uma operação de fiscalização rodoviária intensiva de controlo da velocidade, em todo o território nacional, com o objetivo de promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e a diminuição da sinistralidade rodoviária grave.
Nesta operação foram empenhados militares dos Destacamentos de Trânsito dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, que estiveram especialmente atentos ao excesso de velocidade, um fator que potencia a ocorrência de acidentes e o agravamento das suas consequências. No decorrer da operação, do militares da Guarda controlaram 207 782 veículos, dos quais 4 585 em excesso de velocidade.
No que diz respeito à sinistralidade rodoviária, foram registados 1.528 acidentes; sete vítimas mortais; 27 feridos graves e 472 feridos leves.
O excesso de velocidade “continua a constituir, em Portugal, uma das principais causas da sinistralidade rodoviária grave, seja pela diminuição do tempo de reação do condutor para fazer face a um imprevisto, seja pelo agravamento das suas consequências, em resultado da maior violência do embate. Importa salientar que, quando a velocidade duplica, a distância de travagem quadruplica e, em caso de acidente, a probabilidade de resultarem vítimas mortais ou feridos graves aumenta de oito a 16 vezes”, adianta a concluir a GNR.