A GNR já prendeu 68 pessoas por crime de incêndio florestal desde o início de 2022 até esta terça-feira (16), o dobro das detenções registadas no mesmo período do ano passado.
“Durante o último fim de semana, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou mais dois detidos pelo crime de incêndio florestal”, refere hoje a GNR em nota de imprensa.
Segundo a GNR foram realizadas 35.415 patrulhas e detidas 68 pessoas por crime de incêndio florestal, em comparação com as 34 no mesmo período de 2021.
“De referir ainda que, até ao dia 16 de Agosto, foram registados 4.382 crimes de incêndio florestal, tendo sido identificados 809 suspeitos, números largamente superiores ao período homólogo de 2021, em que foram registados 3.040 crimes de incêndio florestal e 599 suspeitos identificados por crime de incêndio florestal, destacando-se aqui o papel proactivo da Guarda”, disse.
Revelou também que irá “manter e reforçar a vigilância” ao incêndio que deflagra da serra da Estrela, “nomeadamente nos locais de reacendimento e considerados mais críticos”.
“Atendendo ao incêndio que deflagra na Serra da Estrela, a Guarda Nacional Republicana tem empenhado vários meios de reforço nos locais mais críticos, de modo a salvaguardar, por um lado a segurança e a protecção das pessoas, a sua eventual evacuação, mas por outro a avaliação sumária das causas de incêndio”, informou.
A GNR adiantou ainda que o seu sistema de vigilância é constituído por 230 postos de vigia e dispõe de um sistema de videovigilância “com cerca de 120 câmaras que cobrem actualmente uma área estimada de 5.000.000 ha [hectares] do território de Portugal continental”.