Na sequência da guerra na Ucrânia, que originou uma crise humanitária, a Câmara de Góis priorizou a sua estratégia de apoio humanitário, no âmbito do acolhimento de cidadãos deslocados da Ucrânia, atuando de modo concertado e em plena articulação com as entidades locais, regionais e nacionais, frisa hoje a autarquia em nota.
Município refere que “implementou um conjunto de medidas de apoio para acolher vinte e três Cidadãos deslocados da Ucrânia, distribuídos por oito agregados familiares. Hoje residem no nosso concelho cinco famílias”
.Das medidas implementadas, salientam-se a “intervenção pontual nas respostas de alojamento; cedência de equipamento e mobiliário; apoio na alimentação; outros bens de primeira necessidade; serviço de lavandaria; disponibilização de uma Equipa Técnica Especializada; apoio na implementação da Ação Português Língua de Acolhimento, bem como na integração em mercado de trabalho e/ou formação profissional”.
O Município de Góis desenvolveu a “prática de acolhimento com a parceria inestimável e imprescindível de um largo conjunto de parceiros, sem os quais não teria sido possível abraçar esta causa solidária”.
“Não desmerecendo a atuação de entidades nacionais e regionais, destacamos aqui as entidades locais que estiveram connosco na linha da frente: Centro de Saúde de Góis; ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra; Agrupamento de Escolas de Góis; Associação Educativa e Recreativa de Góis; Centro Social Rocha Barros; Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares; Cidadãos Voluntários da Comunidade; Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Góis; Conferência Vicentina Santa Maria Maior de Góis; Grupo 74 de Escoteiros de Góis – Associação de Escoteiros de Portugal; Junta de Freguesia de Alvares; Junta de Freguesia de Góis; Junta de Freguesia de Vila no Ceira; Posto Territorial de Góis da Guarda Nacional Republicana; Santa Casa da Misericórdia de Góis; União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal”, salienta ainda a autarquia.
Em Góis, os “cidadãos e as entidades mostraram-se solidários, desde a primeira hora, acolhendo os Cidadãos Ucranianos que escolheram o nosso território para retomar, dentro do possível, as suas vidas”, conclui.