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Graça Fonseca lamenta morte do artista José Garcês

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte do artista, ilustrador e autor José Garcês, uma referência incontornável da banda desenhada em Portugal.

José Garcês era natural de Lisboa e tinha formação em desenho e artes gráficas na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Estreou-se em 1946 na revista “O Mosquito”, colaborou, também, com outras revistas juvenis como “Camarada”, O Papagaio”, “Cavaleiro Andante”, “O Falcão”, “Zorro” ou “Mundo de Aventuras”.

“O contributo de José Garcês para a cultura portuguesa é ímpar, não só pelas suas histórias que acompanharam e entretiveram gerações e gerações de portugueses, mas também pelo seu trabalho notável na banda desenhada histórica, numa combinação única entre talento e perfil de educador, promovendo o entusiasmo pela banda desenhada e pela História entre os mais jovens. As suas bandas desenhadas sobre a História de Portugal, os seus acontecimentos e pessoas, foram para muitos o primeiro contacto com a nossa memória e o nosso património histórico”, lê-se em nota de pesar.

O traço exato, detalhado e realista construiu imagens que ainda hoje associamos aos primeiros momentos em que, através da banda desenhada, começámos a saber a história do nosso país.

“Com uma longa e preenchida carreira, cumpre-nos celebrar a vida de um dos grandes educadores de Portugal e uma obra que nenhum tempo apagará porque ela é aquilo que fomos e aquilo que somos”, concluiu.