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Graça Fonseca lamenta morte do jornalista, realizador e argumentista Luís Costa

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte do radialista, jornalista, realizador de cinema e de televisão, encenador, argumentista e romancista Luís Filipe Costa (1936-2020).

Luís Felipe Costa era natural de Lisboa e formado em Economia. Foi na rádio que a sua carreira teve início, liderando uma geração de jornalistas que revolucionou o meio radiofónico em Portugal a partir do Rádio Clube Português, do qual foi chefe de redação entre 1961 e 1975. Num corte radical e profundo com o que era o jornalismo radiofónico em Portugal até então, o trabalho de Luís Filipe Costa e dos seus colegas é um marco histórico do jornalismo, que criou um modo de informar que educou gerações e gerações de radialistas.

Depois do 25 de abril trocou a rádio pela televisão e iniciou uma longa carreira como realizador televisivo, com uma produção diversa, eclética e variada, dirigindo tanto ficção como documentários. “Há só uma Terra” foi a série pioneira que introduziu a temática da ecologia e sustentabilidade na programação da televisão portuguesa há mais de 40 anos.

“As palavras ditas pela voz de Luís Filipe Costa valerão sempre mais que mil imagens, porque foi através delas que muitos descobriram o dia que mudou para sempre a história de Portugal, quando, ao microfone do Rádio Clube Português, leu os comunicados do Movimento das Forças Armadas”, pode-se ler em nota de pesar.

Para os portugueses, a sua voz inconfundível e carismática, será sempre sinónimo de liberdade e a sua carreira sinónimo de rigor e de cultura