Agora, sim, é oficial. Após um longo processo de votações, António Guterres foi esta tarde indicado por aclamação sucessor de Ban Ki-moon como secretário-geral das Nações Unidas, após a votação formal do Conselho de Segurança da ONU.
Para o processo estar concluído, falta apenas a votação decisiva da Assembleia-Geral da ONU, que, por norma, ratifica o nome recomendado pelo Conselho de Segurança daquele órgão.
Este desfecho já era praticamente certo, depois de ontem o português ter ficado vencido a sexta votação informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque, sem ter recolhido qualquer veto.
Já nas primeiras cinco votações, Guterres vencera destacado, sendo o único a ultrapassar o mínimo de nove apoios. Ainda, assim teve sempre entre dois e três votos “desencoraja”.
Porém, na semana passada, depois da entrada na corrida de Kristalina Georgieva, e de a Rússia ter anunciado o seu apoio à candidata búlgara, temeu-se que as votações sofressem um revés. Isso não veio, no entanto, a acontecer, tornando ainda mais claro que Guterres era o preferido a assumir o lugar.
Agora, e após quase dez anos de liderança de Ban Ki-Moon, é um português o mais alto funcionário das Organização das Nações Unidas, responsável por assegurar a paz e segurança internacional.