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ICNF não tem como prioridade arranjar estrada no Vale do Rossim na Serra da Estrela

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) confirma que a estrada esburacada existente entre o Vale do Rossim e as Penhas Douradas está sob a sua alçada, e que não considera “prioritária” a sua reparação.

Depois de termos enviado algumas questões sobre a situação da via em 28 de outubro, o ICNF finalmente respondeu hoje, dia 19de novembro, a confirmar aquilo que a CentroTV já tinha avançado e foi igualmente sublinhado pelo presidente da Câmara de Gouveia, de que a estrada é da sua gestão.

“Esta via encontra-se classificada como caminho florestal de apoio à gestão do espaço florestal, tolerando-se a passagem de viaturas que não afetas ao Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Este troço de caminho florestal, cerca de 1.900 metros, foi objeto de obras de beneficiação que consistiram na regularização da plataforma existente e sua pavimentação, na melhoria das condições de drenagem superficial e na sinalização vertical, por iniciativa do então Instituto de Conservação da Natureza, nunca tendo sido objeto de reclassificação da mesma, como caminho público”, começa por referir .

Sobre a outra via que vai do Vale do Rossim até à EN232, o ICNF diz que este troço tem 2cerca de 1.500 metros de extensão, estando a mesma em perfeitas condições para a circulação automóvel”, algo que não corresponde à verdade, uma vez que apesar de não estão em tão mau estado como a outra via, também já possui diversas crateras.O troço, da responsabilidade do ICNF, apesar do mau estado de conservação do pavimento serve ainda para o fim para o qual foi construído, ou seja, de caminho florestal de serventia privada ao espaço florestal.

O troço, da responsabilidade do ICNF, “apesar do mau estado de conservação do pavimento serve ainda para o fim para o qual foi construído, ou seja, de caminho florestal de serventia privada ao espaço florestal”, refere ainda aquele instituto do Estado.

Deixando claro que “uma vez que este é um acesso para uso exclusivo e com objetivo de apoiar a gestão dos povoamentos florestais, a sua beneficiação não se encontra nas prioridades de investimento deste Instituto”.