As autoridades estão a dar o incêndio da Serra da Estrela, que lavra desde o passado sábado, como estando, nesta manhã de quarta-feira, a “evoluir favoravelmente”.
Durante a madrugada foi feito um ataque mais forte ao fogo, encontrando-se atualmente no terreno mais de 1100 operacionais.
Esta manhã, segundo a ANEPC, já estão também no teatro das operações dez meios aéreos.
Refira-se que ontem existiu um acidente com um helicóptero que transportava militares da GNR, mas que não provocou feridos.
“As seis pessoas (um Piloto Comandante e cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR que compõem a guarnição do meio aéreo encontram-se todas bem fisicamente”, revelou a ANEPC em nota.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), refere que o acidente ocorreu “durante a fase de aproximação ao local de desembarque da equipa helitransportada da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS/GNR), no âmbito das operações de combate ao incêndio da Covilhã, no distrito de Castelo Branco”.
O alerta para a ocorrência foi dado pelas 19h00.
“O helicóptero sofreu danos materiais significativos, tendo-se partido a cauda. O operador do helicóptero acidentado já garantiu a sua substituição por outro helicóptero da mesma tipologia durante a manhã do dia 10 de agosto”, frisa.
A ANEPC também adiantou que quatro pessoas sofreram ferimentos ligeiros, ontem, no incêndio que lavra há quatro dias na Serra da Estrela.
Os feridos são três bombeiros e um sapador florestal, revelou em conferência de imprensa António Ribeiro, comandante operacional do Centro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A área de destruição deste incêndio será já de cerca de 4 mil hectares.