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Instalações municipais de Góis vão estar equipadas com desfibrilhadores

A Câmara Municipal de Góis vai integrar o Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, aumentando a capacidade de resposta imediata a situações de paragem cardiorrespiratória, porque estamos convictos que a cultura de prevenção deve estar cada vez mais presente nas organizações.

“A autarquia dispõe de diversas infraestruturas com grande ocupação, quer por trabalhadores quer por munícipes. Assim, está previsto instalar Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) nos seguintes espaços: Edifício dos Paços do Concelho, Campo de Futebol Eng. Augusto Nogueira Pereira e Pavilhão Gimnodesportivo”, revela o município em comunicado.

“Numa primeira fase, e em parceria com a secção de futebol da AERG, que aceitou o convite da autarquia para integrar este programa, trabalhadores e membros da secção de futebol vão estar amanhã, sábado, dia 16 de novembro, nas instalações da Biblioteca Municipal de Góis a receber formação específica de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa para estarem aptos a manusear este equipamento”, adianta.

Posteriormente, será desenvolvido o processo burocrático junto do INEM para obtenção do devido licenciamento e instalados os equipamentos nos espaços referenciados.

A morte súbita cardíaca é causada por uma arritmia cardíaca chamada fibrilhação ventricular, que impede o coração de bombear o sangue. O único tratamento eficaz para a fibrilhação é a desfibrilhação elétrica, que consiste na administração de choques elétricos ao coração parado, possibilitando que o ritmo cardíaco volte ao normal. Nestes casos, a probabilidade de sobrevivência é tanto maior quanto menor for o tempo decorrido entre a fibrilhação e a desfibrilhação.

A experiência internacional demonstra que em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas.

Os DAE são dispositivos eletrónicos portáteis que, em situações de paragem cardiorrespiratória, analisam o ritmo cardíaco e, nas situações indicadas, aplicam um choque elétrico com o intuito de se retomar um ciclo cardíaco normal e assim evitar a morte da vítima.