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José Manuel Silva e Carlos Lopes visitaram escadas de peixe para assinalar Dia Mundial das Zonas Húmidas

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, e o vereador do Ambiente, Carlos Lopes, visitaram esta tarde as escadas de peixes do Açude-Ponte de Coimbra.

A iniciativa “serviu para assinalar o Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se celebra hoje, através da visita a um dos projetos de conservação da natureza mais importantes que surgiu nos últimos anos e que tem permitido a migração de diversas espécies de peixes do rio Mondego, como a lampreia e o sável, que utilizam as zonas a montante do açude para aí completarem o seu ciclo reprodutivo”, revela o município em nota.

A 2 de fevereiro de 1997 foi instituído o Dia Mundial das Zonas Húmidas (World Wetlands Day), pelo Comité Permanente da Convenção das Zonas Húmidas com Interesse Internacional para as Aves Aquáticas, vulgarmente conhecida por Convenção Ramsar. As zonas húmidas têm a água como o elemento estruturante, caracterizam-se pela sua elevada diversidade biológica e integram os sistemas ecológicos mais produtivos do mundo.

Com o objetivo de “dignificar este tipo de espaços naturais, onde se inclui a Reserva Natural do Paúl de Arzila – cuja CM Coimbra preside ao modelo de cogestão – ou um importante troço do Mondego”, o presidente da CM Coimbra e o vereador do Ambiente visitaram esta tarde a escadas de peixes do Açude-Ponte de Coimbra. A visita contou também com a presença do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado.

A escada de peixes do Açude-Ponte de Coimbra, inaugurada no final de 2011, foi construída com o objetivo de “facilitar a circulação das espécies piscícolas migradoras que ocorrem no rio Mondego, contribuindo para a conservação das espécies e para a reabilitação de um troço cuja continuidade fluvial estava condicionada devido à existência do açude”.

A infraestrutura construída pela APA, a “qual é também responsável pela sua gestão e pelo acompanhamento dos trabalhos de manutenção e monitorização necessários ao adequado funcionamento da passagem, é atualmente o mais importante projeto de passagem para peixes dulciaquícolas construídas em toda a Europa”, salienta ainda a autarquia.

O projeto surgiu como “medida mitigadora do Açude-Ponte de Coimbra, cuja construção obstaculizou a migração de diversas espécies de peixes migradores do rio Mondego, como a lampreia e o sável, que utilizam as zonas a montante para aí completarem o seu ciclo reprodutivo”.

O projeto tem “permitido a subida de milhares de peixes e é considerado uma das mais importantes medidas de conservação da natureza realizada nos rios portugueses”, conclui.