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Jovens portugueses são os que na Europa fazem mais planos para ter filhos

Em Portugal 82 % dos jovens sonham em ter filhos, 49% entre os 25 e 35 anos, desejam a sua concretização no prazo de três anos, mostram os dados do inquérito Merck ‘Sustentável.

O futuro que os millennials e a geração Z da Europa querem, que contou com a participação de 6.119 jovens entre os 18 e 35 anos (612 dos quais portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Noruega, Polónia e Reino Unido).

Os inquiridos portugueses “voltam a destacar-se, no conjunto de todos os europeus, como aqueles mais recetivos à realização de tratamentos de fertilidade no caso de dificuldade em conceber naturalmente: 8 em cada 10 jovens não hesitariam em fazê-lo, um valor 7 pontos percentuais mais alto que os jovens europeus no seu conjunto”.

“E o que valorizam estas novas gerações quando se trata de constituir família? Em Portugal, a saúde física e emocional vem em primeiro lugar para os millennials (98%) e geração Z (97%), em segundo lugar, terem o parceiro certo (97% em ambas as gerações) e, em terceiro lugar, terem um emprego satisfatório e estável (96% nos millennials; 97% na geração Z)”.

O inquérito quis ainda saber se os jovens tinham alguém ao seu cuidado, com 34% dos europeus a responderem de forma afirmativa. Uma percentagem que, em Portugal, não vai além dos 26%, o que nos torna, de entre os 10 países europeus, o segundo onde menos jovens são cuidadores informais, bem distante da Noruega (51%) ou da França (43%), os dois países onde esta é uma maior realidade.

Para aqueles que assumem a tarefa de cuidador informal, o inquérito revela ainda que o mais importante para o desempenho dessa tarefa é a compreensão e a flexibilidade laboral (73%), valor que volta a colocar os jovens cidadãos nacionais à frente dos restantes europeus (59%). Por cá, destaca-se ainda a necessidade de apoio material/financeiro (58%) e de apoio psicológico (48%).