A Juventude Popular (JP) crítica a falta de espaço de estudo na cidade de Oliveira do Hospital.
“Em plena época de exames os estudantes de ensino superior, quer sejam da ESTGOH, quer estudantes naturais do nosso Município que estudam noutras instituições de ensino superior pelo país fora, deparam-se, mais uma vez, com a problemática académica persistente e infelizmente já habitual no Concelho de Oliveira do Hospital: a inexistência de um espaço de estudo adequado e com horários flexíveis a todos os que procuram estudar para os exames que se avizinham”, adianta em comunicado a JP.
A Biblioteca Municipal, “neste momento, torna-se no único espaço aberto sendo bastante restrito no que diz respeito a horários, estando fechada ao fim-de-semana- abrindo somente ao Sábado no horário matinal- e durante os dias úteis o seu encerramento é bastante prematuro (19H), não permitindo assim aos estudantes a utilização do espaço de forma pós-laboral ou académica, sem qualquer margem no horário nocturno”.
A JP entende que estando o Instituto Politécnico de Coimbra “representado no nosso concelho pela ESTGOH é inadmissível que uma Instituição de Ensino Superior, não garanta, neste momento, um espaço de estudo adequado aos alunos que nela estão inseridos. O que outrora existiu, agora vê-se extinto na instituição, tendo havido uma transladação da sua biblioteca também para a Biblioteca Municipal”.
A Juventude Popular de Oliveira do Hospital frisa que não quer que a ESTGOH ou a Biblioteca Municipal estejam abertas 24 horas, mas que, “como instituições essenciais à vida académica do concelho, estejam abertas num horário condizente com as necessidades dos estudantes”.
“Concordamos que não há necessidade da ESTGOH ou a Biblioteca Municipal estarem abertas todo o dia, como algumas outras unidades orgânicas do politécnico em que está inserida, mas achamos que é de capital importância que, pelo menos na época de exames, quer para os estudantes da ESTGOH, quer para outros estudantes Oliveirenses, uma das duas instituições esteja de portas abertas até às 24h00, por forma a prestar os serviços que entendemos serem os adequados aos mesmos”, salienta a JP a concluir.