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Juventude Popular de O. Hospital acusa PS de “tentativa de perpetuação de poder”

A Juventude Popular (JP) de Oliveira do Hospital crítica a entrevista do candidato do PS, Francisco Rolo, à Câmara Municipal ao jornal Folha do Centro.

A JP oliveirense liderada por Rafael Dias, em comunicado diz que “é deplorável assistirmos a uma tentativa de perpetuação de poder por parte de um executivo que se limita a executar uma dança de lugares para debelar politicamente a limitação de mandatos”.

“Desta candidatura não existe uma única renovação de qualquer protagonista da cúpula política, não existe um único membro sub-40, não existe, portanto, lugar para a juventude, e, portanto, para o futuro. Pelo que é caricato ouvirmos o referido candidato falar de candidaturas do passado, quando em boa verdade é, pois, a sua candidatura quem se alicerça na execução política passada do presidente cessante”, frisa.

Adiantando que o “clamoroso vazio de ideias evidenciado e as confusões cometidas ao longo da entrevista demonstram uma lógica de poder pelo poder, um ciclo político gasto sem que se vislumbre nada de novo nem qualquer veleidade de renovação, ainda que para o candidato isso tenha sido um verbo de encher na consecução das suas respostas”.

Criticando em seguida a “confusão efetuada entre desenvolvimento concelhio em todos os fatores- socio económico, cultural, florestal, habitacional, educacional- e ocupação de cargos de confiança política e de nomeação burocrática sem impacto real na vida das pessoas”, que “diz muito da falta de orientação estratégica personificada num candidato escondido no armário socialista durante 12 anos, agora buscando a sua emancipação”.

“Não poderíamos ter maior apelo à inaptidão do que uma candidatura que pede mais quatro anos, para executar o que não conseguiu fazer num ciclo político de 12 anos que agora fecha. Talvez, o candidato agora saído do armário queira a distinção de dinossauro político do município e granjear mais de duas décadas consecutivas nos corredores do poder autárquico oliveirense”, sublinha a JP.

Na opinião dos jovens centristas “esta sede de poder que anda de mão dada com a incompetência para o cargo a que se propõe ocupar é, afinal, visível a olho nu por todos os jovens oliveirenses que olham para um território sem qualquer coesão territorial, organização florestal, tampouco uma estratégia sincronizada para a fixação de todos os jovens que amam esta terra mas que, por falta de oportunidades, se veem na obrigação de partir”.

Deixam ainda mais farpas a Francisco Rolo, candidato do PS, que acusam de “népcia, incompetência, ausência estratégica, vazio de ideias”. “Talvez seja por isso que o candidato tenha anunciado com pompa e circunstância a delegação da coordenação do seu programa de governo para o nosso concelho a elementos externos, alguns que nem são naturais nem habitam no nosso concelho. Mas como nem com a menor peneira se tapa o sol, contra factos não há argumentos: Taxa de fixação de estudantes da ESTGOH no concelho inferior a 10%, que deveria envergonhar qualquer candidatura de continuidade, mais de 40% do território florestal sem proprietário declarado, atentados florestais como o corte do choupal sangianense, e a paisagem de mimosas e demais acácias pós-2017 por todo o Vale do Alva”, frisam.