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MAAVIM quer apoios para a limpeza da floresta nas zonas afetadas pelos incêndio

Teve início ontem o período em que os proprietários podem começar a ser autuados se não efetuarem a limpeza dos terrenos.
O Movimento Associativo Apoio Vítimas Incêndio Midões (MAAVIM) diz que “existem ainda milhares de produtores agrícolas e florestais que nada receberam pelos prejuízos causados pelos incêndios de Outubro”.
Esses lesados e “todos os proprietários das zonas afetadas têm dificuldades pelos prejuízos que tiveram e pela falta de apoio, que se estenderam à própria manutenção das suas propriedades”, refere aquela associação em comunicado, assinado pelo porta voz Nuno Pereira.
Notou-se “mesmo assim um enorme esforço dos proprietários locais e até de algumas autarquias”, frisa.
No entanto, sublinham que “não achamos justa a penalização nas regiões afetadas pelos incêndios de coimas, quando o próprio Estado não tem as suas propriedades devidamente limpas e quando não apoiou estas populações que tudo perderam”.
“Foram milhares de agricultores e proprietários locais afetados, os que não tiveram apoio nenhum para a recuperação do que perderam e agora vêm-se na eminência de serem multados”, revelam.
Porque a própria informação do estado foi “confusa, quer para as candidaturas, quer para a limpeza das florestas, a Maavim exige a utilização dos 50 milhões euros aprovados pela U.E. no apoio às populações afetadas; a abertura das candidaturas simplificadas; a abertura das candidaturas ao programa 6.2.2.; a correção das candidaturas efetuadas, que por diversos motivos, foram invalidadas e sofreram cortes; a abertura de s; a abertura de apoios à perca de rendimentos; entre outros apoios aprovados em Assembleia da República”.
A concluir a MAAVIM refere que quer ver a “clarificação das listagens divulgadas pelo Ministério de Agricultura, para que efetivamente todos os portugueses saibam os cortes de que foram alvo, para que concelhos foram entregues os apoios, e quem está nas listagens e até ao momento nada recebeu de apoio”.