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Mais de 130 pessoas participaram em “A Verdade Dói”, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

No âmbito da exposição “A Verdade Dói”, que apresenta 28 testemunhos de mulheres vítimas de violência, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a Cáritas Diocesana de Coimbra promoveram a conferência com o mesmo nome.

O programa procurou abordar várias formas de violência contra a mulher, tendo como objetivo principal sensibilizar e capacitar os participantes, revela a organização.

“Durante muitos anos, anos a mais, os Museus viveram fechados, centrados apenas nas suas coleções. Em boa hora se percebeu que os espaços da Cultura são também espaços de educação e, através das suas ações, veículos para a aprendizagem”, adiantou Humberto Rendeiro, coordenador do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, deu início à sessão que responde a um dos grandes objetivos da instituição que tutela: criar momentos de reflexão e debate sobre as temáticas estruturantes da nossa sociedade.

A violência sobre as meninas e mulheres é “provavelmente o flagelo, simultaneamente, mais antigo e mais atual da nossa sociedade. É também um flagelo que urge acabar e isso só será possível com uma sociedade bem informada”.

A conferência “A Verdade Dói” contou com a participação da Cáritas Diocesana de Coimbra, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima,  da Equipa MICAELA, da Associação para o Planeamento da Família, do Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste, da akto Direitos Humanos, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, da Unidade de Violência Familiar do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, da União de Mulheres Alternativa e Resposta e do APELO – Espaço do Luto e ainda da Escola da Noite que declamou testemunhos de vítimas de violência.

Na plateia, dividida em dois grupos, estiveram mais de 130 pessoas, entre jovens alunos de escolas de Coimbra e profissionais das forças de segurança da cidade.