Decorreu ontem à tarde no açude do rio cavalos em Vale Gaios, concelho de Tábua, o primeiro movimento contra a prospecção de minério e sua exploração.
“Esta iniciativa teve a participação das cidadãs que deram o pontapé de partida para este evento com a presença de membros do associação AZU, MUNDA, STOP Urânio de Espanha e de mais de uma centena de pessoas”, frisa em nota a organização.
Foram debatidos temas dos danos do minério na nossa zona, trocadas experiências de outras zonas de exploração e captação de minério e acima de tudo clarificar os pareceres positivos existentes e as áreas excluídas, adiantam.
“Atendendo que a população dispõe de pouca matéria, sendo que da pouca existente não é clara e até controversa, foi decidido reunir um grupo de pessoas de forma a criar um projecto activo e participativo para clarificar sobre esta prospecção de minério, tendo sido designado o dia 28, para se estar presente na reunião de câmara a fim de serem colocadas questões, obter respostas e acompanhar os trabalhos da mesma”, revelam ainda os organizadores.
O grupo de cidadãs que deram iniciativa a este evento estão “orgulhosas com o desfecho do dia de hoje (ontem)”.
A empresa Minas de Cassiterite da Sobreda, S.A., requereu os direitos de prospeção e pesquisa “para revelação de depósitos minerais de Quartzo e Feldspato” na área denominada “Vale de Gaios”, localizada no concelho de Tábua, numa área de 22 quilómetros quadrados, que equivale a 11 por cento da área do concelho, nas Freguesias de Midões, Póvoa de Midões, Tábua, Candosa e União de freguesias de Vila Nova de Oliveirinha e Covas.