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Manuel Machado apresentou candidatura à Câmara de Coimbra apostando em “parque verde e urbano nas margens do Mondego”

Manuel Machado apresentou candidatura à Câmara de Coimbra apostando em “parque verde e urbano nas margens do Mondego”.

O candidato do Partido Socialista tem objetivo transformar Coimbra numa “cidade ainda melhor, com mais qualidade de vida”.

Durante a apresentação da recandidatura do Partido Socialista aos órgãos autárquicos de Coimbra, Manuel Machado falou em “60 milhões para habitação até 2027 e em novas Áreas de Acolhimento Empresarial de Nova Geração. Economia da cultura, emprego qualificado, modernização da agricultura e reabilitação urbana são as prioridades para o próximo mandato”.

O candidato do Partido Socialista à presidência afirmou ontem que a principal prioridade para o próximo mandato é concluir “a ampla operação em curso de requalificação de toda a zona ribeirinha” do Rio Mondego ao longo do concelho. “Queremos mesmo criar um grande percurso urbano e verde da Mata da Geria até à Portela”, frisou Manuel Machado.

Segundo o presidente da Câmara, o próximo mandato irá “tornar o Rio Mondego no centro de uma das maiores e mais atrativas zonas de lazer, de desporto, de recreio, de restauração, de diversão e de cultura”, a benefício dos residentes e dos visitantes.

“Uma cidade virada para o Rio Mondego é uma cidade com superior qualidade de vida!”, afirmou Manuel Machado. “Coimbra está melhor: vamos continuar a valorizar Coimbra!”, salienta.

Estas afirmações foram feitas durante a apresentação da candidatura “Valorizar Coimbra”, que esta manhã decorreu no Convento São Francisco. No seu discurso Manuel Machado apontou “o populismo” e “a abstenção” como os grandes inimigos a combater nestas eleições autárquicas. A cerimónia contou com a presença do secretário-geral do PS, António Costa, que afirmou que “são de autarcas como o Manuel Machado que necessitamos para recuperar o país”.

António Costa referiu-se à cidade de Coimbra como motor do conhecimento, da inovação e do desenvolvimento da Região Centro e afirmou continuar a contar com a autarquia para a recuperação económica de Portugal. “Coimbra está em boas mãos, Coimbra vai continuar em boas mãos, e isso significa que Portugal vai continuar a contar com o grande apoio desta cidade para a sua recuperação”.

Para além do secretário-geral do PS, intervieram também Luís Marinho, cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal, Odete Isabel, mandatária da candidatura do PS aos órgãos autárquicos de Coimbra, Nuno Moita e Carlos Cidade, presidentes da distrital e concelhia do PS de Coimbra, respetivamente.

Manuel Machado destacou o artigo da revista norte-americana “Time” desta semana que elegeu Coimbra como um dos 100 melhores destinos mundiais. O artigo fala dos novos hotéis da cidade, do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra inaugurado há um ano e da transformação que está a ocorrer nas margens do Mondego.

“Esta nova relação da cidade em harmonia com o seu Rio Mondego está a ser feita através da valorização do espaço público, das infraestruturas de uso comum, dos trajetos pedonais e do incentivo ao uso das bicicletas e dos transportes públicos”, afirmou Manuel Machado.

No discurso de recandidatura Manuel Machado evidenciou os 60 milhões de euros de financiamento do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, negociados com o Governo, “para até 2027 criar soluções habitacionais para mais de duas mil pessoas”. Este montante vai somar-se aos 11 milhões de euros investidos no último mandato em bairros da cidade.

No capítulo dos transportes o autarca falou das soluções de mobilidade que a Câmara tem levado a cabo nos últimos anos, como a modernização e eletrificação dos autocarros dos transportes municipalizados ou “a Ecovia – um serviço dedicado, fiável, moderno e 100% elétrico que liga parques de estacionamento periféricos a pontos de maior procura no interior da cidade”. Quanto ao Sistema de Mobilidade do Mondego, Manuel Machado afirmou que “o Metro Bus irá revolucionar a mobilidade em toda a área urbana e suburbana de Coimbra e, por isso, melhorará o funcionamento da cidade e da região com enormes ganhos para a qualidade de vida das pessoas”.

Sobre o Metro Bus, Manuel Machado disse ao primeiro-ministro “estar profundamente convicto de que o Sistema de Mobilidade do Mondego tem de crescer e servir os concelhos circunvizinhos, a começar desde logo por Condeixa-a-Nova”. Segundo o recandidato à presidência da Câmara de Coimbra, este “é um projeto que deve ser abraçado por toda a Região de Coimbra e pelo país, que só tem a ganhar com o desenvolvimento harmonioso e saudável do território nacional”.

Manuel Machado anunciou que a autarquia irá investir nas Áreas de Acolhimento Empresarial de Nova Geração previstas no Plano de Recuperação e Resiliência – PRR, fomentando o investimento, a inovação e a competitividade dos bens e dos serviços produzidos na Região de Coimbra no mercado global. “Iremos continuar a apoiar processos de reabilitação urbana empresarial nas quais antigas instalações industriais degradadas deram, e continuarão a dar, lugar a empresas novas e competitivas”, afirmou Manuel Machado.

O autarca prometeu continuar a criar instrumentos de apoio ao investimento e ao emprego, como o regulamento Coimbra Investe, aumentando o rendimento disponível das empresas e, consequentemente, das famílias. “Iremos continuar a apoiar o Instituto Pedro Nunes e as suas incubadoras, atrair outras empresas, nacionais, multinacionais e tecnológicas, com muito empenho, viabilizar e potenciar estruturas empresariais como o iParque e criar novas áreas industriais”, afirmou.

Manuel Machado sublinhou que a aposta na economia da cultura, na modernização da agricultura, no emprego qualificado e na reabilitação urbana serão prioridades para os próximos quatro anos de mandato: “Iremos, assim, continuar a diversificar a atividade económica de Coimbra”.

Pela sua dimensão, pela última geração tecnológica dos seus equipamentos e pela visão da sua programação artística, cultural e de congressos, Manuel Machado também destacou o Convento São Francisco como um instrumento poderoso para dinamizar Coimbra e para aumentar a sua atratividade e centralidade. “Elemento fundamental da nova geração de políticas autárquicas é a definição da cultura como um eixo estratégico para o desenvolvimento da cidade, inclusive da reabilitação urbana”, afirmou.

No seu discurso Manuel Machado passou em revista a nova geração de políticas autárquicas que marcaram o mandato que agora se conclui. Uma delas é a Estratégia Municipal de Saúde, a qual “a qual propõe 94 ações concretas que confluem num objetivo: que todos os conimbricenses possam atingir o seu potencial máximo de saúde, bem-estar e felicidade”.

Outra política de nova geração é o Programa Municipal de Coimbra para as Alterações Climáticas, um documento estratégico pioneiro que propõe a adoção de dezenas de medidas concretas de mitigação das alterações climáticas no concelho de Coimbra: “Este é o nosso contributo, à escala local, que na próxima década permitirá enquadrar e monitorizar as ações que já têm sido implementadas e traçar o rumo para o combate às alterações climáticas e para a promoção do desenvolvimento sustentável”, afirmou Manuel Machado.

Em destaque estiveram também, na fase inicial do discurso, o conjunto de mediadas com que o município enfrentou a pandemia da Covid-19 e os seus efeitos sociais e económicos. Desde a redução de preços, de taxas, de rendas e dos transportes municipais, passando pelo fornecimento de refeições, apoio à vacinação e à atividade dos órgãos de comunicação social, foram mais de sete milhões de euros aplicados, até à data, no combate à pandemia.

“Não nos poupámos a esforços autárquicos para adotar planos de contingência e medidas extraordinárias para apoiar todos os necessitados”, afirmou Manuel Machado. “Na Câmara Municipal tudo temos feito para salvaguardar a saúde pública, evitar o deslaçamento social e garantir que em Coimbra nenhum cidadão fica para trás!”, concluiu.