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Margens do Mondego vão ser recuperadas num investimento de 10 milhões de euros

A empreitada de requalificação do espaço público na margem direita do rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, foi consignada, esta tarde, à empresa Alberto Couto Alves, S.A., que venceu o concurso público.

Esta empreitada representa um investimento de cerca de 10 milhões e é “muitíssimo importante porque integra um projeto estratégico para Coimbra que é conseguir casar as margens do rio e evidenciar o quanto gostamos, respeitamos e valorizamos o rio”, salientou o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, na sessão pública que decorreu no local onde se vai realizar a obra.

A obra que prevê a execução dos muros de contenção na margem direita do Mondego e a requalificação das avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro nas faixas confinantes com o rio, incluindo trabalhos de terraplanagem e pavimentação, a reformulação das redes de saneamento, eletricidade e iluminação pública e a execução de trabalhos de sinalização rodoviária e de integração paisagística.

O projeto de arquitetura prevê também a definição de zonas de estar mais amplas, destinadas aos peões, e de relação com o plano de água – nomeadamente a reformulação das atuais rampas de acesso ao rio –, bem como a criação de zonas verdes, com coberto arbóreo.

“Apesar das dificuldades e dos contratempos, das coisas menos felizes que ocorreram, designadamente a falência de uma empresa, não desistimos”, acrescentou Manuel Machado, concluindo: “Estamos em pleno verão, muitos gostariam de estar de férias, mas temos estabelecido um conjunto de operações que têm de ser feitas o mais depressa possível (…), temos de realizar nesta reta final do Portugal 2020”.

Esta nova empreitada, lançada pela CM Coimbra no passado mês de novembro, surgiu depois da empresa que venceu o primeiro procedimento concursal não ter cumprido com os prazos contratualmente previstos, o que levou a autarquia a rescindir o contrato, tomar posse administrativa da obra e a aplicar sanções.

No passado mês de março, o concurso ficou concluído e o júri propôs a adjudicação à empresa Alberto Couto Alves, S.A., tendo o executivo municipal aprovado a proposta e o contrato sido assinado a 13 de maio, estando desde então a aguardar luz verde por parte do Tribunal de Contas.