Aos 5 anos, Gustavo descobriu os Beatles e foi aprendendo o repertório da banda inglesa com uma grande velocidade, numa lista de habilidades da criança que continuou a crescer ao longo dos anos. Atualmente, é capaz de tocar guitarra, baixo, violão, ukulele, bateria, teclado e outros instrumentos.
Além da paixão por música, Gustavo envolveu-se com a tecnologia e, apesar da pouca idade, já consegue instalar sistemas operacionais, transformar Apple em Windows e utilizar o complexo sistema dos músicos profissionais Logic Pro.
Desde o seu nascimento, Gustavo Saldanha sempre foi diferente das outras crianças. “Ele não se distraía facilmente, não tinha os mesmos interesses dos outros bebés”, lembra Luciane Saldanha, mãe de Gustavo e doutora em Ciências da Saúde. Assim que aprendeu a falar, o pequeno começou a demonstrar grande paixão pelo mundo da música.
Com um QI de 140, o jovem prodígio é atualmente o membro luso-brasileiro mais novo da Mensa, a associação internacional de pessoas de alto QI.
Gustavo conta com o apoio da consultoria do neurocientista Fabiano de Abreu, também membro da Mensa, que considera que este caso comprova a sua tese sobre a importância da plasticidade cerebral: “A inteligência tem precursor genético e o fenótipo resulta num desenvolvimento que sugere pistas que podem ser passadas para a próxima geração. Por isso, há uma grande importância do nível educacional, da leitura, da aprendizagem para desenvolver uma população. Os seus pais foram e são grandes estudiosos”, detalha. O neurocientista prevê grandes feitos para o futuro do menino prodígio e já está a trabalhar para que as suas habilidades sejam reconhecidas em diversos lugares.