O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) assinalou hoje a conclusão da formação da primeira equipa de 40 sapadores bombeiros florestais que irão trabalhar na prevenção e combate a incêndios, numa ação que decorreu em Góis.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) realizou esta manhã, em conjunto com o Município da Góis, uma visita de campo aos trabalhos de prevenção de fogos rurais desenvolvidos no Perímetro Florestal de Góis, tendo como convidados o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro e o secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino.
“Criar à escala nacional um território mais resistente e resiliente, aos incêndios rurais, atendendo a especificidades locais, faz parte do conjunto de missões prioritárias do Instituto. Nos últimos quatro anos assistiu-se a um aumento significativo da área intervencionada diretamente pelo ICNF”, adianta em nota o Instituto:
Este é um contingente inicial de um processo que tem como meta 600 operacionais distribuídos por todo o país, disse aos jornalistas o presidente do ICNF, Nuno Banza.
“Em regra, os métodos de gestão e tratamento dos materiais combustíveis são planeados para cada situação concreta. Consideram fatores ecológicos, paisagísticos e o histórico dos incêndios, bem como os objetivos associados à gestão dos fogos rurais”, refere.
No Perímetro Florestal de Góis, os trabalhos “concentram-se na silvicultura preventiva, gestão de combustível para criar faixas de contenção, fogo controlado para instalação de mosaicos de parcelas de gestão de combustível e manutenção da rede viária florestal”.
Em colaboração com as equipas de Sapadores Florestais da Associação Florestal do Concelho de Góis e a Associação Caule, que têm desenvolvido trabalhos de fogo controlado, a Força de Sapadores Bombeiros Florestais, do ICNF, incluiu o corte moto manual de matos em áreas complementares.
Na manutenção da faixa e mosaicos de gestão de combustível, as intervenções das equipas evoluíram com o corte mecânico da vegetação usando-se máquinas pesadas, como tratores borracheiros do Instituto. Os trabalhos incluíram ainda a manutenção da rede viária florestal, abrangendo a regularização da plataforma de circulação, valetas, zonas de cruzamento, entre outras ações.