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Misericórdia de Arganil descerrou memorial de homenagem a figuras que passaram pelo Hospital Condessa das Canas

Nas celebrações dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde, a Misericórdia de Arganil descerrou memorial que perpétua no Jardim Condessa das Canas as figuras maiores que passaram pelo Hospital Condessa das Canas, que abriu portas em 1881.

O provedor da Misericórdia de Arganil afirmou que no momento em que a instituição se “prepara para reabilitar o emblemático edifício da vila de Arganil e em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) celebra 40 anos de existência, não faz sentido deixar cair no esquecimento as diversas figuras que marcaram várias gerações e, simultaneamente, contribuíram para a projecção do antigo hospital na região, bem como o desenvolvimento do SNS na nossa Beira Serra”.

Dias Coimbra diz ser necessário “obilizar todos os que realmente amam Arganil e a região, todos os que se preocupam com o desenvolvimento local e não com as quezílias ridículas das capelinhas. A recuperação do emblemático edifício será a melhor forma de honrar os que agora recordamos”.

Coube a Mário Vale, em representação dos familiares presentes, agradecer a iniciativa que “orgulha todos os presentes e honra os entes queridos que já partiram mas que agora ali estão perpetuados num espaço que tão bem conheceram”, considerando tratar-se de uma “homenagem justa, porque todas estas pessoas trabalharam neste hospital e fizeram do Hospital Condessa das Canas uma referência não só em Arganil como em toda a região”.

No memorial estão inscritos os nomes dos médicos Fernando Baeta Cardoso do Vale, José Viegas Pimentel, Vasco de Campos, Adolfo Rocha (Miguel Torga), António José Parente dos Santos, Armando Dinis Cosme  e enfermeiro Guilherme Ferreira Rodrigues, bem como as Irmãs Religiosas da Congregação Filhas de S. José