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Morreu Cruzeiro Seixas aos 99 anos

A morte do artista plástico e poeta Cruzeiro Seixas (1920-2020), decorreu este domingo, aos 99 anos, a um mês de completar 100 anos, no hospital Santa Maria, em Lisboa.

Cruzeiro Seixas, um dos nomes expoentes do surrealismo europeu e um nome que é sinónimo do património literário e artístico português dos últimos oitenta anos.

O seu longo e multifacetado percurso criativo, transversal às disciplinas artísticas, conta com inúmeras exposições individuais e coletivas em alguns dos mais importantes museus e galerias de arte em Portugal e no estrangeiro.

A sua obra plástica está representada nas mais importantes coleções públicas e privadas nacionais, como a Coleção de Arte Contemporânea do Estado, a coleção do Museu Nacional de Arte Contemporânea/ Museu do Chiado, a Coleção da Fundação Calouste Gulbenkian, bem como o seu importante acervo doado à Fundação Cupertino de Miranda e que faz parte do Centro de Estudos e Museu do Surrealismo, em Vila Nova de Famalicão.

Como homenagem a este percurso na cultura portuguesa e em reconhecimento do inestimável trabalho de uma vida dedicada às artes plásticas e à literatura, Cruzeiro Seixas recebeu, no passado 14 de outubro, a Medalha de Mérito Cultural.