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Município de Cantanhede aumentou o investimento na área da saúde

A redução da dívida de médio e longo prazo em 44,2 por cento, e a de curto prazo em 4,7 por cento, o aumento do investimento em 30,7 por cento relativamente a 2019 e o prazo médio de pagamento de 16 dias são alguns dos dados mais relevantes do Relatório de Gestão do Município de Cantanhede que o executivo camarário liderado por Helena Teodósio aprovou hoje, 25 de maio, por unanimidade, com seis votos a favor.

Na apreciação do documento, a presidente da Câmara Municipal enfatiza o significado desses indicadores, adiantando que a autarquia “encerrou as contas de 2020 sem dívidas a fornecedores e com as faturas de empreiteiros entradas até 31 de dezembro completamente liquidadas, situação que, conjugada com outros resultados, evidencia o acerto do planeamento, o rigor da gestão e o bom desempenho da instituição ao nível do controlo financeiro”. Ainda a este propósito, Helena Teodósio destaca “a disponibilidade de tesouraria que permitiu honrar todos os compromissos nos prazos estabelecidos, ao mesmo tempo que foram cumpridos os objetivos estratégicos subjacentes ao programa de obras e realizações, sem esquecer que este desempenho extremamente positivo ocorreu num contexto particularmente difícil em que foi preciso fazer despesas com que não contávamos para atender às inesperadas necessidades decorrentes da pandemia de Covid-19”.

Referindo-se às “circunstâncias adversas em que o orçamento de 2020 foi executado”, Helena Teodósio lembra que “foi necessário fazer várias alterações orçamentais no sentido de canalizar verbas para o combate ao surto epidemiológico e para dar suporte social às franjas da população mais vulneráveis ao seu impacto, processo que de resto prossegue este ano, conforme resulta do aumento substancial das verbas inscritas em orçamento nas rubricas da saúde e da ação social, com, respetivamente, 137 por cento e 46,6 por cento em relação às dotações do ano anterior”.

Por outro lado, às despesas relacionadas com o combate à pandemia de Covid-19 e aos seus efeitos “há a somar ainda o valor da perda de receita associada às isenções de taxas que a Câmara Municipal decidiu acionar para apoiar certos setores bastante afetados pela pandemia, isenções essas que explicam, em grande medida, a redução de 4 por cento da taxa de execução do orçamento da receita, que se ficou pelos 90 por cento, face aos 94 por cento de 2019, mas que em todo o caso não teve impacto na execução da despesa de capital, uma vez que ao nível do investimento houve um aumento de 30,7 por cento”.