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Município de Coimbra avança com Via Central

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) irá analisar e votar, na sua reunião da próxima segunda-feira, o lançamento de um concurso público para a construção do primeiro troço da Via Central.

Esta nova artéria ligará a Av. Fernão de Magalhães (junto à Loja do Cidadão) e a Rua da Sofia (na zona da Caixa Geral de Depósitos), na Baixa da cidade.

O concurso público apresentará o valor de 777.329,80 euros (IVA incluído) e a empresa que vier a ser escolhida terá um prazo de 270 dias para concluir a empreitada.

O projeto da Via Central foi aprovado na reunião da CMC de 29 de fevereiro deste ano e inclui, além das infraestruturas viárias e arranjos de espaços exteriores, infraestruturas de abastecimento de água, saneamento, eletricidade, iluminação pública, telecomunicações e fornecimento de gás. Este primeiro troço parte da Av. Fernão Magalhães e garante a execução da maior parte da Via Central – 223 metros, num total de 255 metros.

O restante da Via Central não está para já contemplado por ainda não terem sido intervencionados, por parte da Metro-Mondego S.A., os imóveis junto à Rua da Sofia, uma obra imprescindível para a total abertura deste canal.

As parcelas de terreno necessárias para a execução deste primeiro troço são do domínio público do Município de Coimbra e da Metro-Mondego S.A.. Esta última disponibilizou-as para a realização dos trabalhos nos termos do protocolado entre o Município de Coimbra e a Metro-Mondego S.A., no passado dia 24 de outubro. Recorde-se que a Via Central coincide com o canal de passagem do Sistema de Mobilidade do Mondego na Baixa de Coimbra, prevendo a futura instalação deste.

Cria também condições facilitadoras à sua construção, diminuindo-lhe os respetivos custos. Além do aumento da mobilidade no centro da cidade, a abertura da Via Central irá eliminar uma área de degradação urbana, contribuindo para a melhoria e requalificação de um espaço vasto, integrado na zona de proteção do bem classificado pela Unesco como Património Mundial da Humanidade.

A via terá uma largura de cinco metros, suficiente para permitir a circulação rodoviária e com espaço adicional para cargas e descargas.

O piso será revestido com cubo de granito, inclusive na zona da Loja do Cidadão – onde hoje existe betuminoso -, e as áreas pedonais com calçadinha de vidraço. Entre os elementos a aprovar pelo executivo da CMC, na reunião do próximo dia 7, contam-se, ainda, o programa de procedimento, caderno de encargos e elementos do projeto. Acresce a aprovação do júri do procedimento e o acompanhamento arqueológico, em ambos os casos garantidos por técnicos municipais.