O Município de Oliveira do Hospital distribuiu na semana passada 7.572 quilos de alimentação artificial para cerca de duas mil colmeias pertencentes a 48 apicultores registados no concelho.
A iniciativa visa “apoiar o setor da apicultura, que ainda sofre as consequências do incêndio de 15 de Outubro de 2017, que consumiu 97 por cento da área florestal deste município.”, revela hoje a autarquia.
“Consciente da importância das abelhas no ecossistema”, o Município de Oliveira do Hospital tem “estado muito atento aos problemas dos apicultores que, de certa forma, continuam a ver as suas abelhas privadas de alimento em virtude da destruição da flora pelos incêndios”.
A distribuição foi feita de acordo com o número de colmeias registadas por apicultor, sendo que a quantidade mínima distribuída foi de oito quilos no alimento sólido e cinco quilos no alimento líquido; já a quantidade máxima foi de 2006 kg no alimento sólido e 332 quilos no líquido.
Sublinhe-se que esta distribuição de alimento artificial irá ajudar, durante alguns meses, os apicultores a alimentar as suas colónias.
Com este apoio o Município de Oliveira do Hospital está a “contribuir não só para estimular a produção de mel, mas também para reforçar o papel que as abelhas têm na manutenção da biodiversidade e polinização de culturas”.
Adiantando que tem “estado também a tentar solucionar os problemas que a vespa velutina está a causar na apicultura, tendo aprovado recentemente, através do Fundo Florestal Permanente, uma candidatura de apoio financeiro para destruição de ninhos da vespa velutina”.
A edilidade oliveirense destruiu, até à presente data, mais de 500 ninhos de vespa velutina, habitualmente designada como vespa asiática.
Estes dados recentes “comprovam um significativo aumento de avistamentos deste tipo de ninhos, o que torna fundamental o investimento em ações de combate, diminuindo o impacto causado por esta vespa, na saúde, bem-estar, segurança das populações e atividade apícola”, salienta a câmara a concluir.