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Município de Penela recebe distinção europeia na área da inovação e empreendorismo

O Município de Penela recebe do Comité das Regiões Europeu, a 30 de junho de 2022, em Bruxelas, o Prémio Região Empreendedora Europeia 2023, a par de cidades como Barcelona (Espanha), Pomorze Zachodnie (Polónia), que também serão distinguidas este ano.

Em Portugal, para além de Lisboa (2015) e Castelo Branco (2021-2022), Penela assume-se como o único concelho de baixa densidade populacional a conseguir esta distinção, o que reveste motivo de orgulho para todos os que vivem, investem e trabalham no concelho de Penela.

Para o presidente da Câmara de Penela, Eduardo Nogueira dos Santos, esta distinção atribuída pela Comissão Europeia e pelo Comité das Regiões Europeu “é um reconhecimento do nosso compromisso nos domínios da inovação e do empreendedorismo como caminho essencial para o desenvolvimento de territórios com baixa densidade populacional população”. Eduardo Nogueira dos Santos defende que, considerando essa realidade, “temos vindo a criar as ferramentas e o ambiente para superar esse destino”.

As parcerias e o networking com a comunidade científica e tecnológica, como o Instituto Pedro Nunes e a Universidade de Coimbra, têm sido essenciais para atrair novas empresas para o território, bem como a estreita colaboração com a associação empresarial local, o NEP. A criação da Incubadora HIESE é uma estrutura fundamental do Município para consolidar a estratégia da Região Empreendedora Europeia (EER), em parceria com o Instituto Pedro Nunes, dado que potencia a articulação com o sistema científico e tecnológico que é decisiva para o crescimento e desenvolvimento dos negócios.

O presidente da Câmara assinala que “em vez de desistir, Penela decidiu ousar, arriscar e agir!” Em nota de imprensa do Município, Eduardo Nogueira dos Santos, afirma que “já percorremos um longo caminho, mas estamos plenamente conscientes de que ainda há muito a fazer, continuando por isso em busca do ecossistema ideal que nos permita crescer ainda mais”. Termina assumindo que “na próxima fase, para aumentar ainda mais a nossa capacidade, sentimos a necessidade de nos focar mais nas pessoas, aumentando a disponibilidade de acomodações e outros serviços públicos, de forma a criar benefícios marginais que também se transformem em vantagens competitivas.”