Tondela assinalou ontem, o seu Feriado Municipal com uma sessão solene evocativa, que decorreu ao final da tarde no Auditório Municipal.
Nesta ocasião foram entregues os galardões municipais, cabendo a medalha de mérito municipal ao padre António José Figueiredo Marques, a medalha de valor e altruísmo à Fundação Budista Tzu Chi e a medalha municipal de ouro à presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Ana Abrunhosa.
Para o presidente da Câmara Municipal de Tondela, José António Jesus, a atribuição dos galardões municipais personifica o reconhecimento público a diferentes personalidades e instituições.
“É nesse contexto que se fundamenta a medalha de mérito municipal ao conterrâneo padre António José de Figueiredo Marques, que ao longo dos 50 anos de sacerdócio, vincou uma marca de humanismo e de entrega às nossas comunidades das freguesias de Mosterinho e São João do Monte, interpretando a ambição e as dificuldades que estas gentes viveram durante algumas gerações, em tempos de agrura, bem distantes dos dias que hoje vivemos”, justificou.
Já sobre a atribuição da medalha de valor e altruísmo à Fundação Tzu Chi, José António Jesus evidenciou que ficou a dever-se ao grande exemplo de solidariedade que deu, ajudando o próximo mesmo sem o conhecer.
“Na verdade, a atribuição deste galardão municipal simboliza o reconhecimento a todas as instituições que manifestaram o seu apoio às vítimas dos incêndios”, acrescentou.
Por fim, a medalha de ouro foi entregue à presidente da CCDR-C, cuja ação foi muito além da sua obrigação funcional.
“Neste período, reforçou uma ligação impar ao nosso concelho, interagindo diretamente no apoio às empresas e às famílias, criando sinergias entre as diferentes instituições. Enquanto presidente da autarquia, sou-lhe devedor de uma gratidão infinita, sabendo que é recíproca a amizade que nos une”, apontou.
A sessão solene evocativa do Feriado Municipal contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, que destacou a dinâmica do concelho de Tondela, depois de ter sido assolado pelos incêndios de 2017.
“Seria impensável, abraçar o futuro em apenas dois anos, pois sei o que é hipotecar os planos em função de um dado imprevisível como é o fogo”, referiu.