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Nasceu uma rede alargada para mudar o paradigma da Economia não eficiente no uso dos recursos

A Associação CECOLAB realizou I Encontro Anual de Cooperação para a Economia Circular e Posicionamento Internacional.

O evento organizado pelo CECOLAB, contou com a participação da ANI – Agência Nacional de Inovação, de 12 Laboratórios Colaborativos com área de interesse e necessidades em Economia Circular e 15 Entidades Governamentais (Ministérios, CCDR´s, Regiões Autónomas e CIM´s, de todo o território nacional), contando com cerca de 46 participantes.

CECOLAB é um “laboratório colaborativo dedicado para a temática da Economia Circular, sedeado no interior e em Oliveira do Hospital, reconhecido com selo de excelência pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e inserido na iniciativa COLAB do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, adianta em comunicado.

Tem como missão apoiar a transição de uma economia linear para uma economia responsável com os recursos e as pessoas, mais eficiente no seu ciclo de vida, desenvolvendo e transferindo conhecimento e tecnologia para o mercado, com a criação de emprego científico, assumindo a liderança e posicionamento de Portugal na Economia Circular.

Com início de atividade a 2 de fevereiro de 2020, esta foi a “primeira grande ação de arranque das atividades do CECOLAB, que, mesmo na fase de pandemia de COVID-19, contratou mais 14 recursos humanos altamente qualificados, perfazendo já a criação de 25 empregos científicos, localizados em regiões interiores”.

O Laboratório Colaborativo para a Economia Circular, CECOLAB, realizou, nos passados dias 16 e 17 de Junho, em formato WEBINAR, o I Encontro Anual de Cooperação para a Economia Circular e Posicionamento Internacional, e contou com a participação da ANI – Agência Nacional de Inovação, COLABs e Entidades Governamentais – Ministérios, CIMs e CCDRs.

João Nunes, presidente do CECOLAB, “refere que este evento teve como objetivo principal encontrar sinergias de cooperação, áreas de interesse, levantamento de necessidades e prioridades de I&I na área da Economia Circular e formas de, em conjunto, posicionar e ganhar escala competitiva a nível internacional, assim como, resolver problemas nacionais e aumentar a discussão e diálogo alargado e em simultâneo com diversas entidades”.

Acrescentando que “foi um sucesso, estando a ser ponderado que a periodicidade não seja só anual, onde foi possível apresentar a equipa jovem e multidisciplinar do CECOLAB. Uma 2 equipa de elevado potencial e mérito que irá fazer a diferença e ajudar o país e ser mais competitivo e resiliente”.

Sustenta ainda que: “Só será possível conseguirmos mudarmos o paradigma de uma Economia Linear para uma Economia Circular (uma economia mais responsável no uso dos recursos, mantendo a competitividade e o respeito pelos valores e serviços do planeta), se cooperarmos todos em conjunto e juntarmos o conhecimento de todos. Pois, na sua multidisciplinaridade está o seu grande potencial, mas também está o seu grande desafio e o caminho não será possível, certamente, se for efetuado de forma isolada ou em pequeno grupo.”