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Novo líder do CDS promete combater a corrupção e não ser “muleta de ninguém”

Francisco Rodrigues dos Santos, o novo líder do CDS, quer uma reforma do sistema político e promete combater a corrupção “e o colapso ético e moral” do sistema político.

No seu primeiro discurso como líder eleito, Francisco Rodrigues dos Santos prometeu unir o partido, torna-lo mais “sexy” e avançar com propostas para reformas da Segurança Social, das forças de segurança e do sistema de justiça.

“À direita lidera o CDS, não lidera nenhum outro partido”, anunciou Francisco Rodrigues dos Santos no discurso de encerramento do congresso que decorreu, este fim de semana, em Aveiro.

O novo líder CDS prometeu começar já a trabalhar para a “casa comum do centro-direita” e o seu regresso ao poder em 2023.

“Não seremos muleta de ninguém”, afirmou num discurso que não chegou a meia hora e em que começou para falar para dentro do partido que chegou a Aveiro com o pior resultado de sempre e divido.

“Este é o momento de o CDS se reconciliar com todo o seu passado”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos que, nesse passado, incluiu Freitas do Amaral e Manuel Monteiro, dois ex-presidentes que saíram do partido. Monteiro chegou mesmo a fundar outro partido – a Nova Democracia -, mas recentemente pediu para voltar à militância no CDS. O novo líder deverá favorecer esse regresso. “Que ninguém deixe de dizer ‘presente’”, disse.

Falando ainda para dentro, agradeceu a Filipe Lobo d’Ávila, que era candidato, e a António Carlos Monteiro, que apoiava João Almeida, por aceitarem ser seus vice-presidentes. Fez questão de se referir a João Almeida, que teve a segunda moção mais votada e que estava no palco como membro do Conselho Nacional, dizendo que conta com ele.

“O CDS precisa de erguer pontes e não levantar muros”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos, acrescentando que a prova de que quer fazer pontes é o facto de ter integrado várias sensibilidades na sua lista. “Todos fazem falta, ninguém está a mais”, acrescentou.

Fonte: Renascença