A obra de estabilização do muro de gabiões e talude junto ao Pavilhão Gimnodesportivo de Vil de Matos foi ontem, rececionada pela Câmara de Coimbra, num ato que contou com a presença do presidente da autarquia, José Manuel Silva, da vereadora com o pelouro das Infraestruturas e Espaço Público, Ana Bastos, e do presidente da União das Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, Diamantino Jorge, bem como do empreiteiro e dos serviços municipais envolvidos.
“Um investimento superior a 400 mil euros, que serviu para estabilizar o muro e o aterro junto ao pavilhão e garantir, assim, a segurança do equipamento”, adianta em nota a autarquia.
A empreitada teve como objetivo a “estabilização do muro de gabiões e do talude de aterro junto ao equipamento desportivo, que pertence à União das Freguesias de Antuzede e Vil de Matos. A obra foi adjudicada à firma “GRATUITEMA, S.A.”, com o valor final 440.532,64 €, e teve como objetivo corrigir os deslocamentos significativos que, desde 2018, se registaram no muro, construído para suster o talude criado durante a construção do pavilhão gimnodesportivo”.
“Tendo em conta os movimentos do muro de gabiões, translação de 3,5 m e rotação significativa, considerou-se no projeto a criação de elemento estrutural que aliviasse os impulsos aplicados à estrutura de suporte existente”, pode ler-se na ficha técnica da obra. Depois de executada a cortina de estabilização, o talude foi reperfilado com recurso a aterro com material selecionado, sobre o qual será colocada camada de enrocamento com 30 cm de espessura, explica-se no mesmo documento.
“Recorde-se que, no âmbito dos trabalhos de construção do Pavilhão Gimnodesportivo de Vil de Matos, para estabelecimento da cota da plataforma, foi executado um aterro no lado poente. Verificou-se, posteriormente, uma rotura no talude e de parte da plataforma lateral existente junto ao edifício. Assim, para estabilização do talude e do aterro, foi executado um muro de gabiões, com o objetivo de conter os terrenos e diminuir a sua inclinação”, informa ainda a autarquia..
A intervenção agora executada vai “garantir uma adequada resistência na zona de interface entre o aterro e o terreno de fundação e evitar um novo escorregamento pela base do muro de gabiões”, conclui.
